Seminário por José António Leitão
Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais
1° dia — 1ª partePerspectiva e imperialismo e outras fitas mais
1° dia — 2ª partePerspectiva e imperialismo e outras fitas mais
2° dia — 1ª partePerspectiva e imperialismo e outras fitas mais
2° dia — 2ª partePerspectiva e imperialismo e outras fitas mais
3° dia — 1ª partePerspectiva e imperialismo e outras fitas mais
3° dia — 2ª partePerspectiva e imperialismo e outras fitas mais
4° dia — 1ª partePerspectiva e imperialismo e outras fitas mais
4° dia — 2ª partePerspectiva e imperialismo e outras fitas mais
5° dia — 1ª partePerspectiva e imperialismo e outras fitas mais
5° dia — 2ª partePerspectiva e imperialismo e outras fitas mais
6° dia — 1ª partePerspectiva e imperialismo e outras fitas mais
6° dia — 2ª partePerspectiva e imperialismo e outras fitas mais
7° dia — 1ª partePerspectiva e imperialismo e outras fitas mais
7° dia — 2ª partePerspectiva e imperialismo e outras fitas mais
8° dia — 1ª partePerspectiva e imperialismo e outras fitas mais
8° dia — 2ª parteHistórias de imagens em movimento e em repouso, histórias de culturas antigas e recentes, altas e baixas. Roger O. Thornhill ensina-nos aquilo que Barack Obama, de alguma forma, já saberá: que a perspectiva é a construção de um espaço de conquista, centralizado e globalizador. Norman Bates guia-nos pelo "peep show" do arquitecto Brunelleschi e mostra-nos os seus avessos de vertigem. John "Scottie" Ferguson conhece bem essa vertigem, mais intimamente do que os arquitectos Vasari ou Vignola ou do que o pintor Tintoretto. O detective Frank Webber e o "Necktie Murderer" ensinam-nos que perspectivar também é enquadrar, o que, se quer dizer escolher, quer também dizer fragmentar, retalhar, estropiar. Vertical e horizontal, para cima e para baixo, plano e profundidade, para lá e para cá. Uma espada de dois gumes, dizia Panofsky da perspectiva — espada que fura e que corta, instrumento de conquista, veremos nós.
Nota biográfica
José António Leitão (1962) é Mestre em História da Arte pela Universidade Nova de Lisboa (1990) e professor do Departamento de História e Teoria da Arte do Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual desde 1992. Tem trabalhado e publicado, principalmente, sobre Lisboa, a cidade modernista, a revista "Ilustração Portuguesa", Rafael Bordalo Pinheiro, Alfred Hitchcock, o retrato, o cinema e a fotografia.Na PORTA33, em 2011, realizou o seminário intitulado "Auto-Re-Presentação: retrato, fotografia, readymade"
Bibliografia
Carol Archer (2005), "Cartographies, Selves." Imaginal Regions: Opening Out the Atlas, Gray's School of Art,
Robert Gordon University, Aberdeen, Scotland (2004).
Website: http://www.imaginalregions.co.uk
ARNHEIM, Rudolf. Art and Visual Perception, A Psychology of the Creative Eye. Berkeley & Los Angeles:
University of California Press, 2004. [1954]
Cassirer, Ernst, Individuo y Cosmos en la Filosofía del Renacimiento, Buenos Aires, EMECÉ Editores., s.d.
Crary, Jonathan, Techniques of the Observer. On Vision and Modernity in the Nineteenth Century, Cambridge
(Mass.) - London, MIT Press, 1992.
Damisch, Hubert, El Origen de la Perspectiva, Madrid, Alianza Forma, s.d.
Deleuze and Felix Guattari
Francastel, Pierre, Peinture et Societé (…), Paris, Denoël/Gonthier, s.d.
Franses, R., "Postmonumentality: Frame, Grid, Space, Quilt" in Paul Duro (dir.), The Rhetoric of the Frame:
Essays on the Boundaries of the Artwork, Cambridge - N. York, Cambridge University Press, 1996
16 Yaakov Jerome Garb, “Perspective or Escape? ... 17 Yaakov Jerome Garb, “
The Use and Misuse of the Whole Earth Image,” Whole Earth Review 45 (March
153 Jerome Yaakov Garb, “The Use and Misuse of the Whole Earth Image”,
Whole Earth Review, 1985, p. 19. 154 Garb, “The Use and Misuse,” 20.
Hardt, Michael and Antonio Negri (2000) Empire. Cambridge, MA: Harvard
University Press.
http://www.angelfire.com/cantina/negri/HAREMI_printable.pdf
Lefebvre, Henri, La Production de l'Espace. Paris, Ed anthropos, 1974.
Panofsky, Erwin, A Perspectiva Como Forma Simbólica, Lisboa, Edições 70, s.d. [Leipzig 1927]
Peter Sloterdijk: Sphären II – Globen. Suhrkamp, 1999
Field, Judith Veronica, The Invention of Infinity. Mathematics and Art in the Renaissance, Oxford - New York
- Tokyo, Oxford University Press, 1997
Christopher Wood, "Perspective," Encyclopedia of Aesthetics, ed. Michael Kelly, Oxford: Oxford University
Press, 1998, 2: 450-54, 3: 477-81
https://webspace.yale.edu/wood/
Bibl. para o fora de campo - e ver bibls. de aulas hitchcock: Truffaut etc.
*Virilio: imobilidade do corpo e entronização do olhar - não é o que, também (ao mesmo tempo que o seu
contrário: a conquista), está na perspectiva?
Jameson, Fredric. 1992. The Geopolitical Aesthetic: Cinema and Space in the World System.
Bloomington: Indiana University Press. Para o "Postmodernism, or The Cultural Logic of Late Capitalism" (New
Left Review I/146, July–August 1984 ver The Sublime
*SERRES, Michel, Atlas
*MANUEL CASTELLS
*Edward Said
Space, Knowledge and Power~ Foucault and Geography - Ashgate Publishing [2007]
Crang, M. and N. Thrift, Eds. (2000) Thinking Space. New York: Routledge.