VÍDEO: um formato documental expandido
PORTA33 — 29 FEV a 2 MAR 2012
JOÃO ONOFRE
VÍDEO: um formato documental expandido
27, 28, 29 FEVEREIRO — 1, 2 MARÇO 2012
18 às 20H
apresentação pelo artista do seu corpo de trabalho
3 MARÇO 2012
10 às 13H / 15 às 18H
laboratório: visionamento documentado de vídeos e filmes de diversos
autores e cronologias. Análise de portfólios e tutoriais aos participantes
4 MARÇO 2012
11 às 13H laboratório: finalização
dos trabalhos em curso
13 (Sexta-Feira): 18-21h
14 (Sábado): 14-20h
15 (Domingo): 14-20h
Considero que o vídeo nas artes visuais se define como um formato documental expandido. Com o passar dos escassos 40 anos que o vídeo tem de existência julgo ser este um dos pontos mais relevantes para tentar definir a utilização do vídeo por Artistas.
As tradições artísticas tendem a resistir às novas tecnologias acusando-as de somente registarem a realidade e de nada modificarem e/ou implementarem.
Como podemos constatar, este argumento veio a provar-se falso quer para a fotografia, como para o cinema. Por extensão o vídeo é ontologicamente diferente das restantes artes visuais, no entanto o medium é agora entendido como agregativo, não uno e puro, tentando assim existir nos seus limites.
Neste seminário apresentarei o meu trabalho em vídeo dos passados 14 anos, articulando-o com conceitos que considero fundamentais para a prática artística tais como: repetição, duração, edição, pós-produção, entre outros que sejam adequados aos trabalhos de Laboratório.
Será realizado um Laboratório constituído por: visionamento comentado de vídeos e filmes de diversos autores e cronologias, análise de portfólios e acompanhamento tutorial aos participantes.
João Onofre: biografia (resumo)
João Onofre nasceu em Lisboa em 1976 onde vive e trabalha.
Estudou na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e concluiu o Master of Fine Arts no Goldsmiths College
no Reino Unido em 1999.
Entre as suas exposições individuais destacam-se: João Onofre, I-20, Nova Iorque (2001); João Onofre, P.S.1. / MoMA Contemporary Art Center, Nova Iorque (2002); Nothing Will Go Wrong, MNAC, Lisboa, e CGAC, Santiago de Compostela, Espanha (2003); João Onofre, Kunsthalle Wien. Project Space Karlsplatz. Wien (2003). João Onofre, Magazin 4, Bregenz, Áustria (2004); João Onofre, Toni Tàpies, Barcelona (2005); Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa (2007); João Onofre, Galleria Franco Noero, Torino (2007), Fundació Joan Miró, Barcelona (2011) e Palais de Tokyo, Paris (2011).
João Onofre integrou inúmeras exposições colectivas internacionais entre
as quais, se distinguem de forma mais notável:
The 49th Venice Biennale, Human Interest at Philadelphia Museum of Art, Philadelphia; Youth of
Today, Schirn Kunsthalle, Frankfurt; Video, An Art, A History 1965-2005 New Media collection, Centre
Pompidou, Sydney-Contemporary Art Museum, Barcelona-Fundació La Caixa, Taipei Fine Art
Museum.
O seu trabalho está incluído em diversas colecções públicas e
privadas, entre as quais:
Museum of Contemporary Art, Chicago; Albright-Knox Gallery,Buffalo, NY; Centre Georges Pompidou
– MNAM/CCI, Paris; The Weltkunst Foundation, Zurich; La Caixa, Barcelona; MACS – Museu
de Serralves, Porto;
CAM – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; MNAC – Museu do Chiado,
Lisboa, GAM –Galeria D’Arte Moderna e Contenporanea, Torino; Centre National des Arts
Plastiques-Ministère Culture, Paris.