Ana Vieira
Conversa com Liliana Coutinho e Jorge Silva Melo
PORTA33 — 19.07.2008
É minha incumbência falar-vos sobre a obra da Ana Vieira, o que é um desafio particular quando se está perante a obra e perante a artista. Isto porque o que eu posso dizer sobre a sua obra, não coincidirá certamente com tudo aquilo que a fez nascer. Da mesma forma, também não coincidirá forçosamente com o que vocês, espectadores e visitantes desta exposição, poderão experimentar. Um crítico, um curador, pode falar da obra e da convivência, breve ou muito longa por vezes, que tem com ela. No entanto, a sua perspectiva tem a autoridade de um ponto de vista que é lançado à apreciação e à discussão. Não é um guia que determine a experiência de cada um dos espectadores, mas algo que poderá ajudar a construir uma abertura e a aproximar territórios de sentido e de experiência. Perante esta — a experiência —, as palavras têm limites. O dramaturgo Bertolt Brecht, cujo processo de trabalho influenciou o percurso de Ana Vieira, dizia sobre o seu teatro o que, penso que sem fazer generalizações abusivas, podemos dizer, também da experiência artística em geral: ela diz-nos coisas que não podem ser ditas de outra maneira. Começo por mencionar este desfasamento entre o que eu posso dizer e os sentidos que vocês podem criar a partir da vossa própria experiência, para sublinhar um aspecto importante que percorre largamente a produção artística de Ana Vieira, desde o seu início: é através da experiência do espectador, da implicação daquele que visita esta casa, que a obra da Ana aparece e, literalmente, ganha corpo.
Ana Vieira começou por explorar desde os seus primeiros objectos e caixas dos anos 70 esta implicação do espectador na construção da obra. Isto depois de um curso de pintura na então Escola de Belas-Artes de Lisboa, e no seio de um momento mais vasto da arte contemporânea portuguesa e europeia, que marcou, tanto nacional como internacionalmente, um período fértil de exploração artística. Um período com transformações que tiveram ressonâncias tanto a nível interno como a nível extrínseco. Interno, na exploração de técnicas, de materiais, suportes, temas ou experiências e de modos de conceber o objecto artístico que deixaram para trás o domínio disciplinar ao qual estavam associadas as formas antes dominantes da produção artística que eram a pintura e a escultura; a nível extrínseco, no que diz respeito às formas da recepção artística e ao próprio lugar da arte no tecido sócio-cultural. O modo como o percurso de cada artista se foi construindo, obedecia menos a modelos exteriores, tornando-se fruto de uma coerência interna que se procura e se actualiza na obra em si, onde é a experiência da obra que fornece também material para a sua própria crítica e para uma renovada percepção dos meios pelos quais a arte aparece. A transformação que então teve lugar, não afectou só exteriormente as disciplinas e as formas convencionais de trabalho, mas surge de um questionamento do processo de construção da representação, da imagem. Se antes este suportou, de forma discreta, a construção da imagem, agora tornava-se personagem principal na obra de muitos artistas de então, e claramente na obra de Ana.
Se a obra de Ana Vieira começa por se inscrever neste momento histórico, aquilo que para mim é importante nela, não é o seu valor de inscrição histórica no passado mas aquilo que ela activa no momento contemporâneo. Seguindo a linha da implicação do espectador na construção da imagem, podemos falar da já célebre, máxima duchampiana que diz que "é o espectador que faz a obra". O artista é como um maquinista que despoleta o movimento de criação que se prolonga naqueles que olham, escutam, percebem as obras. Não se procure portanto só o que o artista quer, o que ele exprimiu. Veja-se a obra como um facto, um dado que se apresenta à experiência. Pense-se também no que nós fazemos com ela, nas nossas intenções, ou então, abdique-se um pouco do pensamento reflexivo para ver se a podemos compreender de outra forma, explorando e prospectando. Afinal, é também uma experiência estética aquela que nos é pedida. Estética, não no sentido banal através do qual nos habituámos a perceber esta palavra, enquanto experiência da beleza, mas no sentido pedido emprestado à antiga Grécia, que nos chama a atenção para a actividade da nossa percepção e do movimento dos nossos sentidos que têm no corpo e na sua experiência uma das bases do seu exercício. Uma espécie de lugar onde se pode formar o pensamento, ainda sem símbolos bem definidos, ainda sem uma linguagem exacta ou uma representação determinada, e que se exerce no plano do sensível.
Um dos centros possíveis de abordagem da obra de Ana Vieira, é então a tomada de consciência pelo espectador da sua própria experiência de olhar. Ela não deixou nunca sossegado o visitante da galeria, do museu, das casas onde interveio. Para percebermos melhor como tal acontece, permitam-me começar por contar uma pequena historieta que aconteceu durante a preparação de uma das suas últimas exposições. Um dia, horas antes da inauguração da instalação Casa Desabitada, 2004 — que ocupou, em Lisboa, um andar devoluto, e no Porto, uma moradia, — e depois de toda a montagem feita, no momento de fazer as limpezas que deixariam finalmente tudo pronto para a chegada dos primeiros visitantes, a senhora encarregue de as fazer entrou e em estado de suspensão exclamou, meio assustada, meio com um olhar reprovador: "Ah! mas isto ainda está assim tão atrasado? Mas então, onde estão as obras?" O apartamento onde acontecia a exposição parecia vazio. Disse-lhe para ela voltar a olhar e ela começou a ver onde estavam as obras. Estas, ouviam-se através de portas fechadas ou vislumbravam-se de esguelha, através de espelhos e frinchas de portas de salas nas quais nos era vedada a entrada. Esse olhar de exclamação voltei a vê-lo mais tarde, no público que entrava no apartamento, mas geralmente, se a timidez impedia uma reacção tão clara e manifesta como a da D. Palmira, os primeiros minutos eram passados a cambalear com um ar um pouco atordoado, perdidas que estavam as expectativas que se trazem quando se entra num espaço de exposição. Afinal, estava-se numa sala vazia, de um apartamento que só não era vulgar porque conservava ainda traços fortes dos gostos de uma habitação antiga que aí se fizera. Este atordoamento era fundamental. Era como um espaço de respiração, um tempo de paragem que se instaurava naquele espaço e que dizia ao visitante: Vamos lá! Agora alteraram-se as qualidades da tua experiência. Já não estás perante objectos com os quais te habituaste a ter uma relação de contemplação ou de distância. Nem perante aqueles que se erigiam como obstáculos na rua e te definiam o projecto do teu caminho; também não estás envolto nos objectos funcionais e sentimentais, alguns esquecidos e empoeirados, que povoam a tua casa. Estás numa casa com divisões e passagens tal como a tua, mas para a veres, é te pedido que olhes, e que olhes outra vez para gestos e lugares habituais, que ao olhar te distancies e te voltes a aproximar de outra forma e que descubras. Que descubras não só aquilo que te é sugerido mas também a tua própria rede mental e as imagens que constróis ao tentar ver tudo. Penso que era um pouco isto que se passava na "Casa Desabitada". Perceber que a visão da imagem que temos do estado das coisas é uma construção. Perceber também como a visão persiste, insiste, e intromete-se, mesmo onde já lhe dizem que aquilo já não é do seu domínio. Surgem assim por vezes as fantasmagorias, que são também uma maneira de produzir imagens no limiar da visão, lá onde podem ter início outros sentidos. Se falo desta instalação, é porque ela se insere numa genealogia à qual pertence claramente a exposição na qual estamos hoje — "Sobre In/invisibilidade" — e que define a vivência da casa, da habitação, como tema de eleição da obra da Ana Vieira, e mesmo o uso de casas como matéria de trabalho — foi assim também na exposição antológica que a Fundação de Serralves lhe dedicou em 1998, na Casa Desabitada, exposição já referida ou na instalação Santa Paz Doméstica, Domesticada, de 1977.
Para além da casa e de, nas palavras de Ana Vieira, uma "obsessão da visão", existem outras linhas possíveis de abordagem em relação à sua obra. Por exemplo, a dissolução de fronteiras entre o objecto visto e o sujeito que vê. A arte, e a sua experiência, coloca-nos precisamente perante esta relação concreta entre sujeito e objecto (mesmo que este seja um conceito ou um ambiente que se visita). Um território onde sujeito e objecto podem ser claramente definidos e distintos, não é o território da obra da Ana Vieira. Se nos perguntarmos, por exemplo, onde está o objecto das palavras que Ana Vieira escreveu nas obras desta exposição (na instalação As Chaves ou em Atravessar o Visível)?
Ana pede-nos para ver com lupas, com espelhos e com lanternas, e aquele que vê assim, mais do que voyeur, torna-se um observador activo e consciente do seu estatuto de espectador. Passa também da posição contemplativa e de observação que lhe era permitida enquanto espectador, para esse outro estatuto de uma presença activa na construção da própria obra, de uma visão construtora, uma visão activa que, através dos seus limites e das suas possibilidades, constrói o seu objecto, as suas representações. Ana Vieira fala-me da pedagogia que existe na sua obra. Se é de pedagogia mesmo que se trata, não é aquela que formata, determina e dita pensamentos e percepções antes deles mesmos terem sido compreendidos, questionados e passados pelo crivo da experiência individual, mas da pedagogia que permite àquele que lhe é sujeito experimentar-se a aprender. Aprender a aprender.
Experimentar-se a aprender e fazê-lo a partir da casa, da experiência quotidiana — daquilo que está mais perto de nós, com o qual convivemos todos os dias, é entrar no nosso território mas ao mesmo tempo, desterritorializá-lo. Abrir nele um espaço, uma fenda, talvez até mesmo uma ferida, uma divergência, uma dissociação — como a do espelho que está nas mãos da rapariga que nos recebe à entrada — pela qual, não só nos é possível pensar, como também, porque a arte não é só feita de pensamento mas criadora de afectos e ligações. Experimentar. Não no sentido de testar, ensaiar, executar, mas no sentido de, com tudo isto em mente, observar cada momento da acção, e observá-la em nós. Sermos nós o primeiro território que se abre, antes de serem as paredes que abrem ilusoriamente em direcção a um exterior imaginário, através de um acto mágico qualquer, de um trompe l'oeil ou de uma qualquer técnica de representação. A arte aqui já não é uma janela para o mundo e nós simples observadores e contempladores, como se o mundo estivesse lá e nós aqui.
O objecto tem na obra de Ana Vieira, e em particular nas palavras que podemos ler nas peças Atravessar o visível e As Chaves, a função dos objectos tal como é entendida, por exemplo, pela cultura japonesa, que é o de constituírem um ponto, um ponto de ancoragem de um fluxo de experiência. Aqui, através dessa dimensão que também existe nos objectos de Ana Vieira enquanto pontos de ancoragem da experiência, a sua obra sai do contexto da arte ocidental para poder entrar em diálogo com outros modos de conceber a existência humana e a acção que, embora longínquas geograficamente, podem servir para abrir as possibilidades da nossa experiência particular, individual e comum. Como resposta à pergunta inicial: onde está o objecto daquelas obras, podemos dizer que ele é formado tanto daquelas placas de acrílico e das folhas de papel que a Ana utilizou para lhe dar uma forma concreta, como na nossa percepção, no trabalho da nossa imaginação e nas ficções reais que fazemos com ele.
Falámos de Brecht, no início desta comunicação. Para este dramaturgo, o teatro tinha também uma função pedagógica que servia para activar a consciência da possibilidade da transformação da vida quotidiana dos que a ele assistiam, através de processos que não temos agora aqui espaço para explicitar mas que sublinhavam a pertença da experiência da arte ao mesmo plano da experiência da vida quotidiana.
Aqui passava a palavra ao Jorge Silva Melo, mas não sem antes fazer uma citação do próprio Brecht que talvez ajude a compreender um pouco melhor os mecanismos através dos quais se podem dar essa transformação. Referência da história do teatro ocidental, e em particular de uma certa prática que articula a experiência artística com a pedagógica, a ópera e o teatro de máscaras chinês constituíram-se como referências na obra deste dramaturgo e também os objectos japoneses dos quais já falámos eram os muito poucos com os quais ele se permitia conviver de forma quotidiana. A certa altura, Brecht escreveu um poema sobre Lao-Tseu, conhecido como o fundador do Taoísmo, que podia ser um preâmbulo para a sua própria história pessoal que a meio do século passado o fez sair da Alemanha em direcção ao exílio. Chamado: A propósito da Lenda do nascimento do livro Tao-Te-King sobre o caminho de Lao-Tseu em direcção á emigração, 1 fala de Lao-Tseu que, depois de uma vida a ensinar, já cansado, com uma idade avançada, e, acima de tudo, desgostoso com o rumo que o seu país levava, decide emigrar e recolher-se nas montanhas. Um guarda de fronteiras impediu que o conhecimento que transportava partisse com ele e desaparecesse, não o deixando passar a fronteira antes de poder deixar testemunho escrito sobre o que sabia. Falando do momento em que Lao-Tseu encontra este guarda, o poema diz assim:
Mas ao quarto dia na pedra dos rochedos
Surge um aduaneiro que lhe barra o caminho
«Objectos preciosos taxados ?» — «Nenhum.»
O rapazolas que levava o boi ousou dizer então:
«Ele ensinou»
E isso foi então também declarado.
Mas o homem num arremesso de satisfação
Pergunta ainda :«E o que é que ele retirou disso ?»
O rapaz respondeu :«Que a onda doce em movimento
Vence a potente pedra com o tempo. Tu percebes, é a dureza que acaba por perder.»
1
traduzido a partir de "À Propos de la Légende de la
naissance du livre Tao-Te-King sur le chemin de Lao-Tseu vers l'émigration" em Benjamin,
Walter,
Essais sur Brecht, La Fabrique, 2003.
Liliana Coutinho vive e trabalha em Paris. Licenciada em Escultura pela Universidade do Porto, Mestre em Estudos Curatoriais pela Universidade de Lisboa e doutoranda na Université Paris 1-Sorbonne, com uma investigação sob o tema: "Pour un discours sensible - sur la capacité cognitive du corps dans l'expérience de l'art ". É bolseira de Investigação da Fundação de Ciência e Tecnologia. Foi bolseira da FLAD e do então lAC-lnstituto de Arte Contemporânea. Trabalhou como curadora e produtora em regime de free-lancer e participou em várias conferências e publicações na área da Arte Contemporânea. É autora do livro, "Ana Vieira - O que ocorre nos interstícios da figura?", Colecção Arte Moderna, Editorial Caminho, Lisboa, 2007.
Jorge Silva Melo: biografia (resumo)
Jorge Silva Melo nasceu em 1948.Membro do Grupo de Teatro da Faculdade de Letras de Lisboa (1967/69). Começou a escrever crítica de cinema em 1967 na revista O TEMPO E O MODO tendo desde então publicado ensaios, crónicas, textos sobre teatro e cinema, com alguma regularidade em publicações da Cinemateca Portuguesa, Fundação Calouste Gulbenkian, Revista Crítica (que dirigiu entre 1972 e 73), Já, Vida Mundial, Público. Em 2001 foi publicada uma recolha de texto sobre teatro ("Deixar a Vida") e em 2003 preparou a recolha de textos sobre cinema, política e artes plásticas ("Século Passado").
Estudou na London Film School e estagiou junto de Peter Stein e Giorgio Strehler.
Fundou com Luís Miguel Cintra o Teatro da Cornucópia (1973 a 1977) onde dirigiu textos de Marivaux, Gorki, Brecht, Jourdheuil, Kroetz, Büchner, Valentin.
Actor em filmes de Paulo Rocha, João César Monteiro, João Botelho, Manoel de Oliveira, Bruno Bayen, Christine Laurent. Actor em vários espectáculos de Jean Jourdheuil / Jean François Peyret (VERMEER ET SPINOZA, 1984; PIETRO ARETINO, 1986; LA ROUTE DES CHARS de Heiner Müller 1988; LES SONNETS DE SHAKESPEARE, 1989; LUCRECE: LA NATURE DES CHOSES, 1990) em Paris, Berlim, Estrasburgo e Genève. Recentemente participou no Forum Neus Musik de Stuttgart no espectáculo IM SPIEGEL WOHNEN de Heiner Muller com encenação de Jean Jourdheuil.
Traduziu Bertolt Brecht, Odon von Horváth, Karl Valentin, Georg Buchner, Oscar Wilde, Lovecraft, Pier Paolo Pasolini, Michelangelo Antonioni, Spiro Scimone, Harold Pinter, Ramón Gómez de la Serna.
Dirige dede 1996 a companhia ARTISTAS UNIDOS onde estreou peças suas e de Sarah Kane, Harold Pinter, David Harrower, Jon Fosse, Heiner Müller, Spiro Scimone, Jon Fosse, Arne Sierens, Bertolt Brecht. Irmãos Presnyakov, José Maria Vieira Mendes, Judith Herzberg e Letizia Russo.
Realizou as longas metragens PASSAGEM OU A MEIO CAMINHO (Mannheim - 1980), NINGUÉM DUAS VEZES (Veneza - 1984), AGOSTO (San Sebastian - 1988), COITADO DO JORGE (Taormina, 1992) e ANTÓNIO UM RAPAZ DE LISBOA (2000). E os documentários ANTONIO PALOLO, JOAQUIM BRAVO, CONVERSAS COM GLICÍNIA (2004), AS CONVERSAS DE LEÇA EM CASA DE ÁLVARO LAPA (2007), NIKIAS SKAPINAKIS: O TEATRO DOS OUTROS (2007), ÁLVARO LAPA: A LITERATURA (2007), ANTÓNIO SENA: A INCESSANTE MÃO (2007) e ÂNGELO DE SOUSA: A ALEGRIA IMPERMANENTE. Realizou ainda a curta metragem A FELICIDADE (2007).
Autor das peças:
LE CHATEAU DES CARPATHES (libreto para ópera de Philippe Hersant, 1992), ANTÓNIO UM RAPAZ DE LISBOA (1995), O FIM OU TENDE MISERICÓRDIA DE NÓS (1996), PROMETEU (1997), NUM PAÍS ONDE NÃO QUEREM DEFENDER OS MEUS DIREITOS EU NÃO QUERO VIVER (a partir de Michael Kohlaas de Kleist ), (1997) e O NAVIO DOS NEGROS (a partir de Benito Cereno) (2000), FALA DA CRIADA DOS NOAILLES QUE NO FIM DE CONTAS VAMOS DESCOBRIR CHAMAR-SE TAMBÉM SÉVERINE NUMA NOITE DO INVERNO DE 1975 EM HYÈRES (2007).
AUTOR(ES):
Vieira, Ana, 1940-; Fundação de Serralves (Porto, Portugal), ed. lit.; Rodrigues, António,
1956-, co-aut.; Molder, Maria Filomena, co-aut.; Fernandes, João, 1964-, co-aut.; Todolí,
Vicente, 1958?-, introd.;
Fernandes, João, 1964-, ed. lit.; Ramos, Maria, ed. lit.; Greer, Mike, trad.
PUBLICAÇÃO:
Porto : Fundação de Serralves, cop. 1998
DESCR. FÍSICA: 165 p. : il. color. ; 27 cm
NOTAS:
- Obra publicada por ocasião da exposição organizada e patente na Fundação de
Serralves, Porto, de 3 de Dezembro de 1998 a 24 de Janeiro de 1999
- Contém referências bibliográficas, dados biográficos e lista de exposições
- Obra em português e inglês
Ana Vieira: o que ocorre nos interstícios da figura
AUTOR(ES):
Coutinho, Liliana; ed. lit.; Alves, Armando, 1935-, ed. lit.
PUBLICAÇÃO:
Lisboa : Editorial Caminho, D. L. 2007
DESCR. FÍSICA: 28, [23] p. : il. color. ; 24 cm
COLECÇÃO:
Caminhos da arte portuguesa no século XX / direcção de Bernardo
Pinto de Almeida e Armando Alves ; 40
NOTAS:
- Contém dados biográficos da artista representada
AUTOR(ES):
Fundação Carmona e Costa. Espaço Arte Contemporânea (Lisboa, Portugal),
ed. lit.; Rosenthal, Gisela, co-aut.; Matos, Sara Antónia, co-aut.; Guerreiro, Miguel Ângelo, fotógrafo;
Lampreia, António, rev.; Cativo, Patrício, téc. graf.; Freer, Joana, trad.; Flores, José Gabriel, trad.
PUBLICAÇÃO:
Lisboa : Assírio & Alvim : Fundação Carmona e Costa, 2008
DESCR. FÍSICA: 111, [1] p. : il. color. ; 21 cm
NOTAS:
- Obra publicada por ocasião da exposição patente no Espaço Arte
Contemporânea da Fundação Carmona e Costa, Lisboa (Portugal), de 26 de Fev. a 12 de Abril de 2008,
no âmbito do Programa de Apoio à Arte Contemporânea
- Contém dados biográficos dos artistas representados
- Ed. bilíngue, em português e inglês
AUTOR(ES):
Melo, Jorge Silva; Nicolau, Ricardo.
COORDENAÇÃO:
Coutinho, Liliana.
PUBLICAÇÃO:
Lisboa : Artistas Unidos 2004
DESCR. FÍSICA: 22 p. : il. color. ; 21 cm
NOTAS:
- Contém dados biográficos da artista representada