PORTA33 - JOSÉ PEDRO CROFT | “desenho . escultura” [1999]

JOSÉ PEDRO CROFT
“desenho . escultura”
PORTA33 — Dezembro de 1999

IRRITAÇÕES DA REALIDADE
por TERESA BLANCH

Aquele dia era quinta-feira. O peixe fabricou uma cidade sobre a rede. Cidade das demolições gélidas, dos silos da dor e das substâncias corruptíveis. Com peixes de prata para o junco, para o frio: a tua câmara azul do esquecimento.
Fernando Gómez Agilera. “Libro de la extinción”. Ed. Navegante. Islas Canarias, 1999, pág. 23

Dizia Richard Artschwager que a experiência que temos do espaço, o conhecimento que dele possuímos, vem das ideias articuladas na nossa mente sobre “pensar em nos sentarmos, pensar em passar, pensar em nos deslocarmos nele...”, razão pela qual as suas paradoxais esculto-pinturas, que na realidade são finas ironizações sobre a volumetria diária na qual nos projectamos, incitam a uma reflexão sobre o homem como passageiro incerto do seu próprio devir quotidiano. Para Pedro Croft, o uso do mobiliário como eficaz sinal mediador entre o homem e o seu lugar na realidade, é também importante, devido precisamente ao radical carácter de instabilidade que lhe outorga, ao pôr ênfase nas suas potenciais derivas como estrutura que se manifesta, antes do mais, oscilante, inexacta, imprecisa, necessitada de contínuos complementos e justaposições, como novos significantes que procuram dialogar com a sua própria incerteza.

Deste modo, na obra de Pedro Croft encontramos uma espécie de “irritação”, de “vulneração” das expectativas naturais do móvel, que confere às suas esculturas um carácter particular, evidenciando uma crítica ao próprio objecto a que aludem, em nome dum maior interesse em minar a nossa relação com o que nos é familiar a fim de obrigar o espectador a reconsiderar o seu papel como captador de temas espaço-temporais através dos quais medimos as nossas relações de conhecimento com o mundo. Essa interrogação sobre o “estar” do homem hoje absorve metaforicamente outras dúvidas muito mais amplas acerca da história, da memória, ou do olhar, e do magma de inconcreções que representa para o sujeito actual.
A noção de lugar em que assenta toda a obra de Pedro Croft, é – portanto – uma noção vinculada à memória irreconstruível, com a fugacidade das identificações, com o estouro das presenças, com o aleatório do sentido e com o desgaste da lógica inerente à realidade. Essa espera vazia, sem opressão de nenhuma espécie, a que se refere R. Musil. Daí que a sua obra estabeleça um estreito diálogo com os efeitos das ausências.

IRRITACIONES DE LA REALIDAD
Por TERESA BLANCH

Aquel día era jueves. El jurel fabrico una ciudad sobre lar ed. Ciudad de las demoliciones gélidas, de los silos del dolor y las sustancias corruptibles. Cien peces de plata para el junco, para el frío: tu cámara azul del olvido.
Fernando Gómez Aguilera. “Libro de la extinción”. Edit. Navegante. Islas Canarias, 1999, pág. 23

Decía Richard Artschwager que la experiencia que tenemos acerca del espacio, el conocimiento que poseemos del mismo viene de las ideas articuladas en nuestra mente sobre “pensar en sentarnos, pensar en pasar, pensar en desplazarnos en él,...”, razón por la cual sus paradójicas escultopinturas, que son en realidad finas ironizaciones sobre la volumetría diaria en la que nos proyectamos, incitan a una reflexión sobre el hombre como pasajero incierto de su propio devenir cotidiano. Para Pedro Croft, el uso del mobiliario como eficaz señal mediadora entre el hombre y su emplazamiento en la realidad, es también importante, debido precisamente al radical carácter de inestabilidad que le otorga, al poner énfasis en sus potenciales derivas como estructura que se manifiesta, ante todo, tambaleante, inexacta, imprecisa, necesitada de continuos complementos y yuxtaposiciones, como nuevos significantes que tratan de dialogar con su propia incertidumbre.

De este modo, en la obra de Pedro Croft hallamos una especie de “irritación”, de “vulneración” de las expectativas naturales del mueble, que confiere a sus esculturas un particular carácter, evidenciando una crítica al proprio objeto al que aluden, a favor de un mayor interés por minar nuestra relación con lo que nos es familiar con el fin de obligar al espectador a reconsiderar su rol como captador de asuntos espacio-temporales por medio de los cuales medimos nuestras relaciones de conocimiento respecto al mundo. Ese preguntarse por el “estar” del hombre hoy absorbe metafóricamente, en realidad, otras dudas mucho más amplias acerca de la historia, la memoria, o la mirada, y el magma de inconcreciones que presenta para el sujeto actual.
La noción de lugar a la que hace hincapié toda la obra de José Pedro Croft, es – por tanto – una noción vinculada con la memoria irreconstruíble, con la fugacidad de las identificaciones, con el estallido de las presencias, con la aleatoriedad del sentido, y con el desgaste de la lógica inherente a la realidad. Ese vacío esperar, sin opresión de ningún tipo, al que se refiere R. Musil. De ahí que su obra establezca, por tanto, un estrecho diálogo con los efectos de los ausentamientos.

Ausências, reflexos, colapsos e deslocações, tomam o lugar da “fixação”, onde nada se aglutina, para assim o oferecer como mera zona de trânsito, de transtorno activo, que põe a nu as desconexões, as abolições e tudo o que cega no que diz respeito à retenção de qualquer identidade possível. Uma dramatização da própria noção de fixação surge, então, como consequência da sua impossibilidade.

Os móveis recuperados ao tempo, dos quais partia o artista nos anos anteriores, ou os habitáculos-mobiliário sugeridos através de estruturas modulares de metal elaborados mais recentemente propõem construções indefinidas, de certo modo oclusas porque nada afirmam excepto a sua própria desfiguração. Sofrem, pois, de uma grande “nostalgia” da sua plenitude e são relançadas para a sua própria dissolução, para a sua própria inviabilidade, ao submeter-se a suplantações, supressões, deformações, elevações, prolongamentos, ocultações, deslizamentos. A força que desvia e a força que nega são tomadas, em todo o caso, como elementos positivos que servem, nas palavras do artista, para “rectificar o carácter neutro do objecto e do espaço”. Estas corporalidades, sempre muito esquemáticas, estão animadas de um intenso sentido de fluência e são sempre contrariadas por contra-ritmos e interrupções inesperadas que desbaratam todo o sistema de organização interna. São esculturas, finalmente, que encontram o seu espaço possível dentro dos naufrágios do esquecimento, da serena ofuscação do desencontro e da atomização narrativa. Esculturas que transformam o sentido da perda num eloquente ponto de partida para a emergência de um espaço, desvanecido, ainda quase inexistente, mas severamente preparado para o inaudível, para o preterido, para o que nos escapa, para o que se desfez em rastos, em ecos, em cinza, em desvirtuação e em evacuação de si mesmo.

Ausencias, reflejos, colapsamientos y dislocaciones, toman el lugar de “asentamiento”, donde nada se aglutina, para ofrecerse éste como mera zona de tránsito, de trasiego activo, que pone al desnudo las inconexiones, las aboliciones y los cegamientos respecto a la retención de cualquier identidad posible. Una dramatización de la noción misma de asentamiento surge, entonces, como consecuencia de su imposibilidad.

Los muebles rescatados al tiempo, de los que partía el artista en los años anteriores, o los habitáculos-mobiliario sugeridos por medio de estructuras modulares de metal elaboradas más recientemente, proponen construcciones indefinidas, en cierto modo oclusas porque nada afirman excepto su propia desfiguración. Sufren, por tanto, una gran nostalgia de su “plenitud” y son relanzadas a su propia disolución, a su propia inviabilidad, al someterse a suplantaciones, supresiones, deformaciones, elevaciones, prolongaciones, ocultaciones, deslizamientos. La fuerza que desvía y la fuerza que niega son tomadas, en todo caso, como elementos positivos que sirven, en palabras del artista, para “rectificar el carácter neutro del objeto y del espacio”. Estas corporeidades, siempre muy esquemáticas, están alentadas por un intenso sentido de fluencia y son contradichas una y otra vez por medio de contra ritmos y de interrupciones inesperadas que desbaratan todo sistema de organización interna. Son esculturas, finalmente, que encuentran su espacio posible dentro de los naufragios del olvido, de la serena ofuscación del desencuentro, y de la atomización narrativa. Esculturas que convierten el sentido de pérdida en un elocuente punto de partida para la emergencia de un espacio, desvanecido, apenas existente aún, pero severamente preparado para lo inaudible, lo postergado, la que se nos escapa, lo que se ha deshecho en rastros, en ecos, en ceniza, en desvirtuación y en evacuación de sí mismo.

Ao longo da sua trajectória, Pedro Croft criou diversos modos de confrontar estas fissuras que se encontra no reconhecimento da realidade, inventando eficazes sistemas de tenso desequilíbrio e dissociações no seio das suas obras. Actualmente, a anulação da própria imagem criada, o habitáculo, através de uma série de perturbações visuais introduzidas por planos de espelhos, dota a sua escultura de uma nova tensão. A utilização do espelho desde 1995 introduz um importante factor na sua obra mais recente, entendida agora sobretudo como paisagens que implicam um trajecto físico. Outro sistema de subversões espaciais abre-se na obra. Uma vez que o espelho funciona como elemento desconstrutor, com ele o artista faz um rascunho ou redesenha os espaços, jogando de maneira altamente ambígua e perversa com as relações entre o físico e o ilusório, redundando assim, muito directamente, nessa frágil ilusão de vida que está presente em toda a sua obra. No complexo entrelaçar dos planos reais sugeridos pela estrutura metálica com os planos fictícios do espelho, as estruturas completam-se precisamente através do seu falseamento, desvanecendo-se na própria fusão com o equívoco da construção virtual que faz entrar em cena instáveis polarizações do que estava a acontecer. A experiência do interior e do exterior, do peso ou da leveza, do fechado ou do aberto, do que recebe ou do que expulsa, fica continuamente imbricada num contraditório labirinto de fricções que tornam o espectador um participante activo que terá de se orientar justamente nas conflituosas zonas de intersecção.

Dançamos perdidos num cenário de dissipação do nosso próprio ser.

Tradução do espanhol por José Agostinho Baptista

A lo largo de su trayectoria, Pedro Croft ha creado diversos modos de enfrentarse a estas fisuras halladas en el reconocimiento de la realidad, inventando eficaces sistemas de tenso desequilibrio y disociaciones en el seno de sus obras. En la actualidad, la anulación de la propia imagen creada, el habitáculo, por medio de una serie de perturbaciones visuales introducidas por planos de espejos, dota a su escultura de una nueva tensión. Du uso del espejo desde 1995 introduce un importante factor en su obra última, entendida ahora mayormente como pasajes que implican un trayecto físico. Otro sistema de subversiones espaciales se abre en la obra. Puesto que el espejo funciona a modo de elemento deconstrutor, con él el artista desdibuja o redibuja los espacios, jugando de un modo altamente ambiguo y perverso con las relaciones entre lo físico y lo ilusorio, redundando así muy directamente en esa quebradiza ilusión de vida que está presente en toda su obra. En el complejo entrelazo de los planos reales sugeridos por medio de la estructura metálica con los planos ficticios del espejo, las estructuras se completan precisamente a través de su falseamiento, desvaneciéndose en la propia fusión con el engaño de la construcción virtual que hace intervenir en escena tambaleantes polarizaciones de cuanto estaba aconteciendo. La experiencia de lo interior y de lo exterior, de lo grávido o de lo liviano, de lo cerrado o de lo abierto, de lo que acoge o lo que expulsa, queda continuamente imbricada en un contradictorio laberinto de fricciones que convierten al espectador en un participante activo que ha de tratar orientarse precisamente en las conflictivas zonas de intersección.

Danzamos perdidos en un escenario de disipación de nuestro proprio ser.

JOSÉ PEDRO CROFT

BIOGRAFIA

Nasceu em 1957 no Porto. Actualmente, vive e trabalha em Lisboa

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

2011
"José Pedro Croft", Galeria Mário Sequeira, Braga, Portugal
"Marcações e territórios", Chiado 8 - Arte Contemporânea, Lisboa

2010
P28 - Projecto Contentores P28, José Pedro Croft, "Sem título, 2010". Docas de Alcântara, Lisboa, Portugal "Escultura Pública", Jardins dos Coruchéus, Lisboa, Portugal

2009 "José Pedro Croft", Galeria Filomena Soares, Lisboa, Portugal
"José Pedro Croft" - Galería SENDA, Barcelona, Espanha
"Exposição de gravura" na Academia das Artes dos Açores, Ponta Delgada, Arquipélago dos Açores, Portugal
"Jose Pedro Croft" / Gallery 1 - Marília Razuk Galeria de Arte, São Paulo, Brasil
"José Pedro Croft" - Pinacoteca do Estado de São Paulo - Museu de São Paulo de Arte Contemporânea, São Paulo, Brasil
"José Pedro Croft" - Galería SCQ, Santiago de Compostela, Galiza, Espanha

2008
"José Pedro Croft, Escultura e Gravura", Pavilhão Centro de Portugal, Coimbra, Portugal. Curadoria de Ricardo Nicolau. Produção: Fundação de Serralves
"Jose Pedro Croft, Contra la pared", Galeria Helga de Alvear, Madrid, Espanha
"Jose Pedro Croft, Grabados 2006-2007" - La Caja Negra, Madrid, Espanha

2007
"José Pedro Croft - Paisagem interior", Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal
"José Pedro Croft" - Pinacoteca do Estado de São Paulo - Museu de São Paulo de Arte Contemporânea, São Paulo, Brasil
"Ediciones 2007" - Galería Hartmann, Barcelona, Espanha
2006
"José Pedro Croft - Gravura", CAM - Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal
"José Pedro Croft", Galeria Quadrado Azul, Lisboa, Portugal
"José Pedro Croft", MAM - Museu de Arte Moderna Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
"José Pedro Croft, - Nuevas Esculturas", Galeria Senda, Barcelona, Espanha
"José Pedro Croft" - Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

2005
José Pedro Croft - Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM, Recife, Pernambuco, Brasil
"José Pedro Croft", Galeria Maior - Palma de Mallorca, Palma de Maiorca, Espanha
"José Pedro Croft, Gravura", La Caja Negra, Madrid, Espanha
"José Pedro Croft", Galeria SCQ, Santiago de Compostela, Galiza, Espanha

2004
"Escultura" - Galeria Quadrado Azul, Porto, Portugal

2003
"José Pedro Croft", Galeria Helga de Alvear, Madrid, Espanha
"José Pedro Croft", Galeria VGO - Vigo, Espanha
"José Pedro Croft", Galeria Senda, Barcelona, Espanha
"José Pedro Croft", Galeria Vanguardia, Bilbau, Espanha
"José Pedro Croft", CGAC - Centro Galego de Arte Contemporánea, Santiago de Compostela, Galiza

2002
"José Pedro Croft - Retrospectiva", Centro Cultural de Belém, Lisboa, Portugal
"Escultura" - Galeria Quadrado Azul, Porto, Portugal "José Pedro Croft - Obra Gráfica", La Caja Negra, La Caja Negra, Madrid, Espanha
"Sem Título / Untitled, Outdoor Sculpture", Park Frieze Art Fair, Londres

2001
"Escultura" - Galeria Quadrado Azul, Porto, Portugal

2000
"Desenho e Escultura" - Galeria Senda, Barcelona, Espanha
"Desenho e Escultura" - Palacete del Embarcadero, Santander, Espanha

1999
"Desenho e Escultura" - Museu da Cidade, Lisboa, Portugal
"Desenho" - Instituto Português Camões, Paris, França

1998
"Desenho e Escultura" - Galeria Quadrado Azul, Porto, Portugal
"Desenho e Escultur" - Galeria Serpente, Porto, Portugal

1997
"José Pedro Croft", Galeria Maior, Pollença, Espanha
"José Pedro Croft", Galeria Juana Aizpuru, Madrid, Espanha

1996
"José Pedro Croft", Galeria Luis Adelantado, Valência, Espanha

1995
"José Pedro Croft", Espacio Minimo, Múrcia, Espanha

1994
"José Pedro Croft", Galeria Alda Cortez, Lisboa, Portugal
"José Pedro Croft", CAM - Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal
"José Pedro Croft", Galeria Camargo Vilaça, São Paulo, Brasil

1993
"José Pedro Croft", Galeria Fucares, Madrid, Espanha
"José Pedro Croft", Galeria Tristan Barbara, Barcelona, Espanha

1992
"José Pedro Croft", Galeria Valentim de Carvalho, Lisboa, Portugal
"José Pedro Croft", Galeria Berini, Barcelona, Espanha
"José Pedro Croft", Galeria Alda Cortez, Lisboa, Portugal

1991
"José Pedro Croft", Galeria Alda Cortez, Lisboa, Portugal
"José Pedro Croft", Galeria Alda Cortez, Lisboa
"José Pedro Croft", Ado Gallery, Antuérpia, Bélgica

1990
"José Pedro Croft", Galeria Athenea, Barcelona, Espanha

1989
"José Pedro Croft", Galeria Diferença, Lisboa, Portugal
"José Pedro Croft", Galeria Atlântica, Porto, Portugal

1985
"José Pedro Croft", Galeria Leo, Lisboa, Portugal

1984
"José Pedro Croft", Galeria Leo, Lisboa, Portugal

1983
Galeria Diário de Notícias, Lisboa, Portugal

EXPOSIÇÕES COLECTIVAS (Selecção)

2011
"O voo do Bumerangue" - 10 anos da Galeria Filomena Soares, Lisboa, Portugal
"Provas de Cor", Obras da Colecção da Fundação EDP, M|I|MO-Museu da Imagem em Movimento
"Casa Comum". Obras na Colecção do CAM, CAM- GULBENKIAN, Fundação Calouste Gulbenkian, Curadoria Leonor Nazaré, Lisboa, Portugal

2010
"B&W" - La Caja Negra, Madrid
"A secreta Vida das Palavras" (13ª edição do Projecto Verão Arte Contemporânea em Sines) Centro Cultural Emmerico Nunes (CCEN) e Câmara Municipal de Sines/Centro de Artes de Sines (CAS). Curadoria: João Pinharanda
"EN PRIVADO 2. LA OPCIÓN DESAMABLE", Es Baluard, Palma de Mallorca, Curador Carlos Jover, Palma de Mallorca, Palma de Maiorca, Espanha
"V Bienal de Cerveira" - Bienal de Arte de Cerveira, Vila Nova de Cerveira, Portugal
"A Culpa Não É Minha" - Trabalhos da colecção António Cachola, Curadoria: Eric Corne, Museu Colecção Berardo
"Falemos de Casas: Quando a arte fala de arquitectura [construir, desconstruir, habitar]", curadoria Delfim Sardo, Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, exposição integrante da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2010
"Jogo de Espelhos", MACE - Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Portugal
"Século XXI - Anos 10" - CAMB - Centro de Arte Manuel Brito, Palácio Anjos Algés Algés, Portugal
"Negativo/Positivo", obras da Colecção de Arte da Fundação EDP, m|i|mo - museu da Imagem em Movimento, Leiria, Portugal
"Display: Objects, buildings and space", Experimenta Design, Palácio Quintela, Lisboa, Portugal
"Muito Obrigado", Arte portugués del siglo XXI en la colección Coca-Cola, DA2 Domus Atrium, Salamanca, Espanha
"en construcción 3", Fundación Pedro Barrié de la Maza - Vigo, Espanha

2009
"Stardust", Fundament Foundation, Tilburg, Holanda
"A luz, por dentro", Quinta da Fonte da Pipa, Loulé. Curador: João Silvério. Programa Allgarve'09, Portugal
"Edicions Maior - 18 anos" - Galeria Maior - Palma de Mallorca, Palma de Mallorca
"Prison of Love" - OTR espacio de arte, Madrid, Espanha
"Desenhos: A/Z" - Colecção Madeira Corporate Service - Pavilhão Branco - Museu da Cidade, Lisboa
"BASE(S)" - Galeria Luis Adelantado - Valência, Espanha / Valencia, Spain
"Art Foundation Mallorca" - Centro Cultural Andratx - Espanha

2008
"A Propósito del espacio" - OTR espacio de arte, Madrid
"Espelhos", Galeria Marília Razuk. São Paulo, Brasil
"Múltiplas Direcções, Uma exposição retrospectiva", Museu do Chiado - MNAC, Lisboa, Portugal
"Ponto de Vista: Obras da Colecção da Fundação PLMJ", Museu da Cidade, Lisboa, Curadoria: Miguel Amado
Inauguração - OTR espacio de arte, Madrid, Espanha
"Pasiones Privadas, Visiones Públicas", MARCO, Vigo Museo de Arte Contemporânea de Vigo, Espanha

2007
"José Pedro Croft, Michael Biberstein e Fernando Calhau", MNAA - Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa, Portugal

Exposição de inauguração. Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Elvas
"Between the Lines" - Stephane Simoens Contemporary Fine Art, Knokke-Zoute, Bélgica
"Portugal Agora - À propos des lieux d'origine" - MUDAM - Musée d'Art Moderne Grand-Duc Jean, Luxemburgo
Addaya Centre d'Art Contemporani, Alaró, Mallorca - Islas Baleares, Espanha
"La vida privada - Coleccion Josep Civit" - CDAN - Centro de Arte y Naturaleza - Fundación Beulas, Huesca, Espanha
"Secuencias - 1976-2006. Arte contemporáneo en las colecciones públicas de Extremadura"
Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo MEIAC, Badajoz, Espanha
"Obra grafica" / Graphic Works - Addaya Centre d'Art Contemporani, Alaró Mallorca, Maiorca

2006
"Os Anos 80", Fundação de Serralves, Porto, Portugal
"Território Oeste: Aspecto Singular Del Arte Português Contemporâneo2, MACUF Museo de Arte Contemporáneo Union Fenosa A Coruña, Corunha, Espanha
"Conceitos para uma Colecção - Colecção Helga de Alvear", Centro Cultural de Belém, Lisboa, Portugal
"Contemporary Portugal", GALERIJA VARTAI, Vilnius, Lituânia

2005
"Portugal Novo: artista de hoje e amanhã", Pinacoteca do Estado de São Paulo
Museu de São Paulo de Arte Contemporânea, São Paulo, Brasil
"Construir, Desconstruir e Habitar - Visões no espaço da colecção Berardo", Centro Cultural de Belém, Lisboa, Portugal
"Entre Linhas" - Desenho na Colecção Fundação Luso-Americana, Culturgest, Lisboa, Portugal
"Perspectivas del Arte en Portugal", Fundación Marcelino Botín, Santander, Espanha
"Grandes dimensiones de Tristán Barberà Editions" - Galería Hartmann, Barcelona
"Meio Século de Arte Portuguesa 1944-2004", MNAC- Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa, Portugal

2004
"José Pedro Croft, escultura e Paulo Nozolino, fotografia", Galeria Quadrado Azul, Porto
"Aqui e agora", Museu de Arte Moderna de Sintra - Colecção Berardo, Sintra, Portugal
"20+1 artistas portugueses nas coleccións do CGAC" - CGAC - Centro Galego de Arte Contemporánea,Santiago de Compostela, Galiza, Espanha
"A Arañeira. 100 artistas da colección CGAC" - CGAC - Centro Galego de Arte Contemporánea, Santiago de Compostela, Galiza, Espanha

2003
"Arte Contemporânea - Colecção da Caixa Geral de Depósitos - Obras de 1968 a 2002", MEIAC. Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo Badajoz, Espanha
"Instalação em espaço público", Bragança, Portugal
"Exposição Colectiva", Galeria Quadrado Azul, Porto, Portugal
"La Colección", Caixa Forum, Barcelona, Espanha
"Colecção Isabel Lopes em depósito no MNAC" - , Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa - MNAC , Lisboa, Portugal

2002
"Colecção de Arte Contemporânea da Fundação Coca-cola Espanha"
Edifício Sede da Caixa Geral de Depósitos, Lisboa
"Os dias de Tavira", Armazém A, Tavira, Portugal
"Límits da la Percepció", Fundação Juan Miró, Barcelona, Espanha
"Duero: Águas Discursivas"" Convento de S. Francisco, Zamora, Espanha
"Downstream", Centro Cultural de San Agustin, El Burgo de Osma, Soria, Espanha
"Zoom: 1986-2002 - Colecção de Arte Contemporânea da Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento", Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, Portugal
Contemporary Art from Portugal, European Central Bank, Frankfurt, Alemanha

2001
"Porto - Roterdão, Cidades Europeias da Cultura", PHOEBUS, Roterdão
"Connecting Worlds: Contemporary Sculpture from the European Union"
Kennedy Center for the Performing Arts, Washington D.C., Washington, DC, EUA
"Encrucijada. Reflexiones en torno a la pintura actual" - Sala de Exposiciones de Plaza de España Comunidad de Madrid, Madrid, Espanha
"...realidades imaginadas", Galería Senda - Espai 292, Barcelona, Espanha
"Prémio EDP - Museu de Arte Contemporânea de Serralves", Porto, Portugal
"Encrucijada. Reflexiones en torno a la pintura actual", Sala de Exposiciones de la Comunidad de Madrid, Madrid
"Están 6", Galería SCQ, Santiago de Compostela, Galiza, Espanha

2000
"Colecção Portuguesa de Arte Contemporânea do MEIAC", Fundação D. Luís I, Cascais, Portugal Galeria Maior, Pollença, Espanha
"MARCA Madeira 2000", Funchal, Madeira, Portugal
"Um olhar sobre a Colecção Berardo", Museu de Arte Moderna de Sintra - Colecção Berardo, Sintra, Portugal
"O Génio do Olhar - Desenho como disciplina 1991-1999", pelo Instituto de Arte Contemporânea, Portugal

1999
"Escultura"- Galeria Quadrado Azul, Porto, Portugal

1998
"Anos 80" - Culturgest, Lisboa, Portugal
"Navegar é preciso" - Centro Cultural S. Paulo, Brasil
Galeria Quadrado Azul, Porto, Portugal.

1997
"A Céu Aberto", José Pedro Croft e Susana Solano, Fundação de Serralves, Porto, Portugal
Galeria Juana Aizpuru e Galeria Camargo Vilaça, Guadalajara, México
"Linha de Costa", Munique, Alemanha
"Colecção da Fundação La Caixa", Barcelona, Espanha
"Fórum Atlântico", pela Galeria Quadrado Azul, Coruña, Corunha Espanha

1996
"I Bienal de Escultura Ciudad de Pamplona", Pamplona, Espanha

1995
"XLVI Bienal de Veneza", Veneza, Itália

"Die Rote Burg", Haus der Kulturen der Welt, Berlim, Alemanha

1994
"Perspectives", Centre d'Art Contemporain - La Ferme du Buisson, Centre d'Art et de culture de Marne-la-Vallée, Noisiel, França
"Artistas Extrangeros en las colecciones del Museo", Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid, Espanha.
"I Encontro de Escultura Iberica Actual", Museo Provincial de Lugo, Lugo, Espanha

1993
"Meeting Points", Galeria Tomas March, Valencia/Galeria Fucares, Almagro, Espanha

1992
"Silence to Light", Watari-Um/The Watari Museum for Contemporary Art, Tóquio, Japão

1991
"Tríptico" - Festival Europalia 91 Portugal, Museum Van Hedendaagse Kunst, Gant, Bélgica

1990
"Última Frontera - 7 Artistes Portuguesos", Centre D'Art Santa Mónica, Barcelona, Espanha
Margo Leavin Gallery, Los Angeles, E.U.A.
"Pontom.Temse", Museum Van Hedendaagse Kunst, Gent, Temse, Bélgica

1989
"Tendencies in Contemporary Portuguese Art", Exhibitions Building, Charlottenborg, Copenhaga, Dinamarca

1987
"70-80, Arte Portuguesa", Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro (Brazil), Philadelphia (E.U.A.)
"Arte Contemporâneo Portugués", Museo Español de Arte Contemporáneo, Madrid, Espanha
"Monumenta", Openleechtmuseum voor beeldhouwkunst, Middleheim, Antuérpia, Bélgica
"Inside-Outside", Museum Van Hedendaagse Kunst, Antuérpia, Bélgica
"19ª Bienal Internacional de São Paulo", São Paulo, Brazil

1986
"Bienal de Escultura", Tárrega, Espanha
"Le XXème au Portugal", Centre Albert Borschette, Bruxelles, Bélgica
"Litoral", Palácio Municipal de Exposiciones, Kiosco Alfonso, La Coruña, España
"VII Bienal de Pontevedra", Pontevedra, Espanha
"III Exposição de Artes Plásticas", Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal
"Escultura Ibérica Contemporânea", Bienal de Zamora, Zamora, Espanha

COLECÇÕES:
Banco Central Europeu, Frankfurt, Alemanha
Caixa Geral de Depósitos, Lisboa, Portugal
Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal
Centro Galego de Arte Contemporâneo, Santiago de Compostela, Espanha
Coleccion Bienal de Escultura " Ciudad de Pamplona ", Pamplona, Espanha
Fundação de Serralves, Porto, Portugal
Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Lisboa, Portugal
Fundación Caixa Galiza, La Coruña, Espanha
Fundación La Caixa, Barcelona, Espanha
MEIAC, Museo Extremenho y Iberoamericano de Arte Contemporáneo, Badajoz, Espanha
Ministério da Cultura, Portugal
Museo de Cantábria, Espanha
Museo de Zamora, Zamora, Espanha
Museo Nacional, Centro de Arte Reina Sofia, Madrid, Espanha
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Sammlung Albertina, Viena, Áustria
Sintra Museu de Arte Moderna "Colecção Berardo", Sintra, Portugal

IRRITAÇÕES DA REALIDADE por TERESA BLANCH

IRRITACIONES DE LA REALIDAD Por TERESA BLANCH

IRRITAÇÕES DA REALIDADE
por TERESA BLANCH

IRRITACIONES DE LA REALIDAD
Por TERESA BLANCH