A PARTIR DA ESCOLA DA VILA
ASSEMBLEIA CRÍTICA
UM GUIA PARA O PORTO SANTO A PARTIR DA ESCOLA DA VILA
Escola do Porto Santo | 19-20 Fevereiro 2024
Eira.
Esta publicação, de carácter híbrido — entre catálogo de um projecto artístico e breve manual de introdução à história natural e humana do território — reunirá um conjunto de contributos de vários especialistas de diferentes campos disciplinares (a educação, a arte, a arquitectura, a história, a antropologia, a geologia e a geografia). Estão convocados, entre outros, João Baptista, Paulo Pires do Vale, Susana Fontinha, Paulo David, Ricardo Carvalho, Ana Tostões, Cláudia Faria, Jorge Freitas Branco, Graça Alves, Nelson Veríssimo, Victor Mestre e Sofia Aleixo. A palavra eira define, a um tempo, um lugar de produção, de trabalho, e também um lugar de festa, de celebração, de (re)união da comunidade em torno de uma data ou ritual simbólico. É palpável, nos dias de hoje, a perda de um pensamento ritualístico, o desligamento das coisas em nosso redor, como se existíssemos apenas remotamente, imaterialmente, sem atrito, sem materialidade, sem os outros. A eira, como uma escola, é também um lugar de escuta, em que ouvimos o outro e em que tomamos a palavra. Reavivar a memória da escola como lugar onde nos constituímos socialmente, onde aprendemos a viver em conjunto, onde descobrimos interesses, uma vocação, uma voz pública, é um dos princípios que guiam este projeto.
Nuno Faria
Cratera.
Não há crateras na ilha de Porto Santo. Mesmo tratando-se de uma ilha de génese vulcânica, o tempo apagou essas singulares formas associadas ao abatimento das chaminés de transporte de magma após as erupções. O pico de Ana Ferreira é um exemplo de um vulcão há muito extinto. Numa escala temporal alargada a ilha não é muito antiga. No entanto, os seus cerca de 14 milhões de anos, já permitiram a formação de rochas sedimentares. Uma cratera é uma superfície côncava que nos isola do exterior e nos mostra o céu. Porto Santo é o contrário de uma cratera. De quase todos os pontos da ilha conseguimos ver o mar, apesar de ter uma geografia com vários picos. A cratera é a Escola da Vila. Um lugar de paragem. Quando saímos das suas antigas salas de aula, temos um interminável mundo para descobrir. Com a ciência em pensamento e a arte como ferramenta operativa, daremos passos renovados sobre uma paisagem cintilante. Uma ilha para conhecer o mundo.
Duarte Belo
Residir na “Escola da Vila” é uma parte fundamental do processo de
exploração criativa e cruzamento de pessoas e saberes, e é central para
promover o intercâmbio cultural e artístico com o exterior o que corresponde ao
objetivo de promover a mobilidade de artistas e produções artísticas e facilitar o
trabalho em rede, ao nível local, regional, nacional e internacional permitindo
mais oportunidades para intercâmbio de projetos educativos, transferência de
saberes, partilha de valores e oportunidades para a resolução coletiva de
problemas.
As Residências de Criação e Mediação estruturam a criação dos projetos
delineados que visam evidenciar a relação com o lugar (Porto Santo) enquanto
possibilidade de construção de uma poética dos sentidos estimulados pela
representação (pelo envolvimento dos artistas) e pelas suas potencialidades de
comunicação que abre(m) o(s) caminho(s) para o conhecimento de si e dos
outros, propondo em simultâneo uma reflexão (pela arquitetura) sobre a
natureza do lugar (enquanto entidade histórica, antropológica, geológica e
geográfica) e a maneira como sobre ele cuidar e intervir.
A classificação da Escola do Porto Santo de Monumento de Interesse Público,
reflecte, qualifica e justifica os trabalhos em curso. Esta atividade, uma parceria
da Porta33 com o Governo Regional da Madeira, o Município do Porto Santo e
o Plano Nacional das Artes, tem vindo a criar na Antiga Escola da Vila um polo
de disseminação de práticas artísticas participativas com impacto cívico
educacional na comunidade local. Tem o apoio financeiro da Secretaria
Regional de Turismo e Cultura, da Câmara Municipal do Funchal e do
Ministério da Cultura-Direção Geral das Artes e conta com o apoio institucional
do Gabinete da Administração Pública Regional do Porto Santo, da Câmara
Municipal do Porto Santo, da Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo
S.A. e da Fundação Centro Cultural de Belém.
Participantes: Cláudia Faria, Francisco Janes (artista convidado), Graça Alves, Jorge Freitas Branco, Nelson Veríssimo, Nuno Faria, Susana Fontinha
Observadores convidados: António Néu e Elsa Garcia (editores revista UMBIGO), Joana Duarte (arquitecta), Susana de Figueiredo (jornalista)
Equipe PORTA33: Carolina Vieira, Cecília Vieira de Freitas, Luísa Spínola, Maurício Pestana Reis e Sónia Carvalho
PROGRAMA
19 Fevereiro
10:00—13:00
• Apresentação do projeto da Porta33 para a Escola do Porto Santo
(Carolina Vieira, Cecília Vieira de Freitas, Luísa Spínola, Maurício Pestana Reis
e Sónia Carvalho)
• Apresentação projeto Eira — Contributos para a Escola do Porto Santo e o seu
território (Nuno Faria curadoria e coordenação editorial)
• Apresentação da estrutura do guia e objetivos (Jorge Freitas Branco, Nuno
Faria e Maurício Pestana Reis)
14:30—17:30
• Intervenção disciplinar/grandes áreas temáticas
• Intervenções individuais máximo 30 minutos
(Cláudia Faria, Graça Alves, Francisco Janes, Jorge Freitas Branco, Nelson
Veríssimo, Susana Fontinha)
20 Fevereiro 2024
10:00—13:00
• Contributos dos participantes para a estrutura, edição, divulgação e utilização
do guia
14:30—17:30
• Visita comentada à exposição de Mariana Viegas
• Visita guiada às instalações da Escola
Biografias
Carolina Vieira. Funchal, 1994. Licenciada em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto e Mestre em Pintura pela mesma instituição. Assistente da direção artística e serviços educativos na PORTA33 desde 2019. A sua prática artística utiliza a paisagem para explorar aspetos materiais da própria pintura - composição, forma, transparência, luz e cor – e por ser uma linguagem que permite trabalhar conceitos imateriais como o sublime, através da construção de imagens que podem ser lugares imaginados ou reais. Imagens que usam a paisagem como intenção ou como narrativa. Expõe desde 2015, destacando-se as exposições individuais Tudo o que foi / tudo o que será (2023), na Capela da Boa Viagem - Núcleo Difusor de Arte e Cultura Contemporânea, Alumiar (2020), na Galeria do Mudas – Museu de Arte Contemporânea da Madeira e Pedra Sol, na Porta33 (2023) e as coletivas The Other Side of the Moon (2023), no Buchheim Museum, Na Margem da Paisagem Vem o Mundo (2021), no Pavilhão Branco – Galerias Municipais de Lisboa, O Sol Marca a Sombra (2021), no Museu de História Natural do Funchal e Ilhéstico – Um roteiro de Arte Contemporânea para a cidade do Funchal (2019), na PORTA33.
Cláudia Faria. É natural de Santa Luzia, Funchal. Bacharel em Técnicas de Turismo (ISAL) e licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade da Madeira (UMA). Frequentou o curso de mestrado em Cultura e Literatura Anglo-americanas (UMA) onde defendeu a tese intitulada Phelps, Percursos de uma família britânica na Madeira de Oitocentos, trabalho que foi publicado, em 2008, na coleção Funchal 500 anos. É coautora dos seguintes livros: Paisagens Literárias (Quadros da Madeira); Cartas no intervalo da Guerra; Eu tenho uma carta escrita; Para (um)a história do Porto Santo e Das Ilhas a primeira e Diary 1954. Foi premiada no concurso literário António Feliciano Rodrigues "Castilho", em 2007 e 2013, tendo alcançado o 1.º lugar, em 2015 com o conto Augusta. Editou, em 2018, um livro de poesia intitulado Não saberás nada de mim. Publica em revistas nacionais e estrangeiras relacionadas com literatura de viagens, estudos insulares, arquivos privados, diários e escrita do eu. Atualmente, é diretora da Revista Islenha.
Francisco Janes (Lisboa, 1981) artista visual. Colabora de forma diversa em projetos de
áreas interdisciplinares como publicidade, cinema, performance, ensino independente e arte
contemporânea. Completou o Curso Avançado de Fotografia no Ar.Co seguido de um ano de
projeto individual interdisciplinar em 2008. No mesmo ano foi Bolseiro Ernesto de Sousa, com
residência na Experimental Intermedia Foundation em Nova Iorque. Francisco completa em 2012
o Mestrado (Master of fine arts) no California Institute of the Arts em Los Angeles e
muda-se dos Estados Unidos para a Lituânia em 2013, onde constituiu família e vive a maior
parte do tempo.
As suas instalações, filmes e performances desenvolvem um interesse poético e antropológico
pela natureza e o trabalho. Soltam uma combinação de tecidos perceptivos, formas e
estratégias documentais para focar no mundo situações de libertação futura. A propósito do
seu trabalho sonoro e visual, de origem documental, fala-se de algum cinema experimental
Americano mas também da chamada etnografia sensorial, na aproximação contingente e
materialista aos fragmentos -lacunas e seus sentidos.
Realiza entre 2013 e 2015 o filme Gojuscom um casal de artistas agricultores Lituanos que
vivem isolados a alguns quilómetros de Vilnius. Em 2017 realiza o filme Visão Solar a partir
do arquivo audio visual do artista Otelo M.F. Em 2018 realiza uma série de filmes curtos
para o Arquipélago Centro de Artes Contemporâneas nos Açores, e o filme Regada, na Serra do
Açor com o artista Rafael Toral. Entre 2017 e 2020 participa com filmes, música e som nas
performances coletivas Encontros para além da História (CIAJC, Guimarães).
Em 2020 inaugura com Jurate Jarulyte o lugar Casa Amarela próximo do lago Asveja na
Lituânia. Uma casa na floresta aberta a residências e encontros dedicados à observação e à
ecologia através de práticas visuais, do movimento e do som.
Graça Alves. Nasceu no Funchal, onde reside. É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas
pela Faculdade de Letras, da Universidade de Lisboa. Foi professora, desenvolveu projectos
ligados à Literatura, aos Estudos insulares e às Histórias de Vida, no Centro de Estudos de
História do Atlântico – Alberto Vieira, entre 2010 e 2019. Foi, a partir dessa data,
Directora de Serviços de Museus e Centros Culturais. Atualmente é diretora do Museu de Arte
Sacra do Funchal.
Foi vencedora do Prémio Horácio Bento de Gouveia, em 2004 e 2005; do Prémio Contos com Vinho
Madeira, na sua 3ª edição e do Prémio António Castilho, em 2004 e 2014, com contos premiados
nas edições em que participou.
É autora de várias obras literárias, co-autora de alguns ensaios sobre literatura, memórias,
estudos insulares e histórias de vida, escreveu contos para várias colectâneas, tem artigos
publicados em jornais e revistas nacionais e estrangeiras e mantém uma crónica num jornal
madeirense.
O conto “Um Pingo de Sol na Areia” foi vencedor em 2007 – 2008, do Concurso Literário
Francisco de Freitas Branco promovido pela Câmara Municipal do Porto Santo.
Joana Duarte (Lisboa, 1988), arquiteta e curadora, vive e trabalha em Lisboa. Concluiu o mestrado integrado em arquitetura na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa em 2011, uma investigação centrada nos espaços para a Arte Contemporânea, frequentou a Technical University of Eindhoven na Holanda e efetuou o estágio profissional em Xangai, China. Colaborou com vários arquitetos e artistas nacionais e internacionais. Em 2018, funda o atelier COM/O com Miguel Duarte, desenvolvendo projectos em diversas áreas e a várias escalas. O atelier procura conjugar a pesquisa com o acto de fazer projecto alargando a sua prática a vários campos entre arte e arquitectura, entre o perene e o efémero. No mesmo ano, conclui a pós-graduação em curadoria de arte na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e começa a colaborar com a revista Umbigo.
Jorge Freitas Branco. É professor catedrático jubilado (antropologia social) - ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, investigador no CRIA-IUL. Doutorado em Etnologia na Johannes Gutenberg-Universität, Mainz, Alemanha. Lecionou ainda nas universidades de La Laguna, Tenerife (1992) e Complutense de Madrid (2010). Foi professor convidado nas universidades de Leipzig (1996-97), de Marburg (2000) e na Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, Recife, Brasil (2010). Tem levado a cabo investigação de terreno em Portugal, ilhas atlânticas (Madeira e Porto Santo), Alemanha, Brasil, França com publicações sobre materialidades, técnica, culturas populares, tradiação oral, história da antropologia, museus e colecões, laicismo.
Luísa Spínola, nasceu no Funchal em 24 agosto 1962, possui Mestrado em Arte e Património no Contemporâneo e Atual, pela Universidade da Madeira, uma Pós-Graduação em Gestão. pelo ISCTE e Licenciatura em Artes Plásticas / Pintura pelo Instituto Superior de Arte e Design / Universidade da Madeira. Participa, desde 1994, em diversas exposições coletivas e individuais em diferentes áreas (pintura, fotografia, serigrafia, desenho e instalação). Ilustrou livros infantis, infanto-juvenis, poesia e um livro de crónicas. Em 2006 fundou e orienta o Atelier de Artes Plásticas Gatafunhos, espaço dedicado ao desenvolvimento da criatividade, sensibilidade e expressividade de crianças, jovens e adultos, que querem conhecer e experimentar diferentes técnicas de expressão artística, num processo criativo e lúdico. Desde novembro de 2017 o Atelier Gatafunhos funciona na Porta 33 com oficinas regulares, à terça, quarta e sábados, de setembro a junho. O propósito é a prática do desenho e do movimento do corpo a partir do programa expositivo com a colaboração, entre outros, dos convidados residentes, dos artistas convidados e da equipa da Porta33. De Março de 2020 a Agosto de 2023 foi diretora de Serviços do Gabinete de Imagem e Protocolo, do Gabinete do Secretário Regional de Educação, Ciência e Tecnologia do Governo Regional da Madeira. Em torno do desenho, a partir de Setembro de 2023, na Escola do Porto Santo, Luísa Spínola tem vindo a formar grupos de trabalho permanentes trabalhando também com as escolas e as instituições sócio-culturais da ilha.
Nelson Veríssimo. Nasceu na freguesia de São Pedro, Funchal, em 1955. Doutor em História, pela Universidade Nova de Lisboa (1999), e Agregado em História, pela Universidade dos Açores (2013). Professor auxiliar com agregação da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira (2002-) e investigador do CHAM — Centro de Humanidades (1999-). Fundador e diretor da revista Islenha do n.º 1 até ao n.º 30 (1987-2002). Autor de livros de História e crónicas, como por exemplo: Relações de Poder na Sociedade Madeirense do século XVII (2000), Passos na Calçada: crónicas (1998) e Fórum Funchal Notícias: a minha participação, 2015-2018 (2019). Editor de, entre outras, as seguintes antologias literárias: Narrativa Literária de Autores da Madeira do século XX (1990), A Noite Bizantina: Albino de Meneses (1991), Contos Madeirenses (2005) e Lapinha de poesia: antologia de poetas madeirenses (2017). Publicou ainda dezenas de trabalhos sobre História do Atlântico, Património Cultural, História Cultural e História da Educação em revistas, obras coletivas e atas de congressos, nacionais e internacionais. Colaborou no Diário de Notícias da Madeira entre 1985 e 2010 e, desde 2015, assina, com regularidade, artigos de opinião no Funchal Notícias.
Nuno Faria (1971) É curador independente e professor convidado na Escola Superior de Design
das Caldas da Rainha e na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.
Trabalhou no Instituto de Arte Contemporânea do Ministério da Cultura de Portugal
(1997-2003) e na Fundação Calouste Gulbenkian (2003-2009).
Viveu e trabalhou no Algarve entre 2007 e 2012, onde fundou (em Loulé, em 2009) o projecto
Mobilehome - Escola de Arte Nómada, Experimental e Independente.
Foi diretor artístico do Centro Internacional das Artes José de Guimarães, em Guimarães
(2013-2019) e do Museu da Cidade do Porto (2019-2022).
Susana de Figueiredo (n.1978, Lisboa) é licenciada em Comunicação Social pela Universidade
Católica Portuguesa de Lisboa e pós-graduada, pela mesma Universidade, em Comunicação,
Organização e Novas Tecnologias. No JM – Madeira (2015 a 2018), foi responsável pela secção
de Cultura e coordenadora da revista Açúcar (suplemento semanal). Enquanto jornalista, teve
oportunidade de entrevistar autores como Mia Couto, Pepetela, Ondjaki, Teolinda Gersão, José
Tolentino Mendonça, entre outros. Entrevistou, ainda, artistas como os músicos Ivan Lins e
Jorge Palma, as cantoras Teresa Salgueiro, Sónia Tavares (The Gift) e Raquel Tavares, apenas
para referir alguns. Muitas destas entrevistas foram realizadas nos âmbitos do Festival
Literário da Madeira e da Feira do Livro do Funchal, eventos em que a jornalista costuma
participar, como moderadora. Colaborou, em diversas ocasiões, com a RTP Madeira, tendo sido
apresentadora. Apresentou vários espetáculos e eventos culturais organizados pelo Município
do Funchal. Foi cronista da plataforma online Maria Capaz e conta com poesia publicada na
revista portuense Eufeme – magazine de poesia.
Desde Fevereiro de 2019 colabora com a Porta33, na área da comunicação, para a qual
entrevistou curadores, artistas e arquitetos entre os quais Nuno Faria, Miguel von Hafe
Pérez, Nicolás Paris, Carolina Vieira, Ana Mira, Tomás Cunha Ferreira, Florian Hecker,
Cristina Pereira, Paulo Pires do Vale, Rui Moreira e Manuel Aires Mateus. Para a Porta33
escreveu ainda textos sobre as exposições de Rui Goes Ferreira, Paulo David, Ilhéstico—um
roteiro de arte contemporânea para a cidade do Funchal, Manon Harrois e Sara Bichão. Adjunta
do Gabinete do Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira (RAM), a partir 01.11.2019.
Susana Fontinha. Licenciada em Biologia e Doutorada em Biologia pela FC-UL. Exerce funções de Técnica Especialista do Gabinete da Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente, onde coordena a candidatura das Levadas da Madeira a Património Cultural Mundial e assume a função de Diretora da Escola Agrícola da Madeira. É investigadora do cE3c e do ISOPlexis, docente convidada da UMa, membro da IUCN e do Conselho Consultivo do IFCN. Entre 2017 e 2019 coordenou a candidatura do Porto Santo a Reserva da Biosfera, assim classificada pela UNESCO em outubro de 2020. É coautora de mais de 60 artigos científicos e 12 livros, e autora da série de televisão “As nossas plantas, usos e costumes da Madeira” com emissão na RTP-Madeira e RTP2, composta por 12 episódios.
A UMBIGO é uma plataforma independente dedicada à arte e cultura, que inclui uma revista
trimestral impressa, uma publicação online diária, uma rede social virada para arte e um
programa de várias atividades de curadoria.
Tendo por base temas como arte contemporânea, moda e assuntos relacionados à cultura, sem
fronteiras geográficas e temporais, a UMBIGO valoriza as obras e criações dos artistas,
adotando uma abordagem transparente e assumindo-se como um recurso para conteúdos
portugueses e conteúdos internacionais selecionados.
Umbigo Magazine (edição impressa)
A Umbigo Magazine inclui editoriais, mostras de arte e artistas globais, tendo duas edições,
uma em português e outra em inglês. A publicação consiste também em projetos de arte
especiais, diálogos e ensaios sobre arte, críticas a exposições, entrevistas detalhadas e
muito mais. A Umbigo Magazine é uma seleção de temas com uma vertente curadora.
Com uma tiragem de 5.000 exemplares, a Umbigo Magazine tem mais de 700 pontos de
distribuição comercial em Portugal, assim como noutros espaços especializados, como museus e
lojas de arte. Internacionalmente, a revista é distribuída em Londres, Manchester, Glasgow,
Edimburgo, Madrid, Amsterdão, Zurique, Estocolmo, Berlim, Leipzig, Moscovo, Nova Iorque, São
Francisco, Los Angeles, Detroit, Portland, Dubai, Tokyo, Seul, China e na nossa loja online.
Umbigo Magazine (edição online)
Uma revista online bilingue que partilha a filosofia da revista impressa, apresentando um
maior número de notícias, artigos, relatórios e projetos, pois não está sujeita a uma
periodicidade específica, nem a um limite físico de páginas.
Outra das suas caraterísticas passar por atuar como um complemento à edição impressa,
disponibilizando mais imagens e vídeos. O objetivo passa por aumentar a fidelidade do seu
público e garantir a sua continuidade, dando a conhecer um vasto número de colaboradores.
UmbigoLAB – Network for Art
Com base num modelo de networking composto por artistas, curadores, consultores e
seguidores, a UmbigoLAB é uma plataforma digital concebida pela Umbigo e apoiada pela
Fundação Millennium BCP. Como o nome indica, é um laboratório para a experimentação
artística. O objetivo passa por articular o discurso curatorial através das suas
caraterísticas, sendo também um espaço de exposição e reflexão sobre a contemporaneidade e a
modernidade.
A UmbigoLAB está aberta a todos os que dela pretendam fazer parte: após a inscrição,
qualquer membro poderá gostar, comentar, guardar conteúdos e interagir, podendo falar com
outros utilizadores. Contudo, apenas artistas e curadores convidados podem publicar projetos
e criar exposições.