"FESTA DA ESCOLA DA VILA 2023
Celebrar uma Escola, uma Comunidade e um Projeto Artístico
FESTA DA ESCOLA DA VILA
Celebrar uma Escola, uma Comunidade e um Projeto Artístico
17 e 18 de Novembro 2023
(Primeiro momento)
17 Novembro (sexta-feira), às
21h
AUDITÓRIO DO CENTRO CULTURAL E DE CONGRESSOS DO PORTO SANTO
Concerto de Abertura de Cristina Claracom os Coros Infanto-Juvenil da Junta da Freguesia e da Universidade Sénior do Porto Santo, com direção e coordenação de Nazaré Cunha e Margarida Galvão
com a participação dos músicos Denys Stetsenko (violino) e Pedro Loch (guitarra clássica)
1
Performance “Tempestade”
Coro Infanto-Juvenil da Junta de Freguesia do Porto Santo
sob a direção de Margarida
Galvão
2
Canção de embalar (Zeca Afonso) & Trenzinho Caipira (Ferreira
Gullar/Heitor Villa Lobos)
Guitarra clássica/Arranjo: Pedro Loch
Violino: Denys Stetsenko
Voz: Cristina Clara & Coro Infanto-Juvenil da Junta de Freguesia do Porto Santo
3
Swing (autor desconhecido)
Coro Infanto-Juvenil da Junta de Freguesia do Porto Santo sob a direção de Nazaré Cunha
Guitarra clássica: Pedro Loch
Violino: Denys Stetsenko
4
Real e Abstrato (Tatiana Cobbett)
Guitarra clássica/Arranjo: Pedro Loch
Violino: Denys Stetsenko
Voz: Cristina Clara
5
Futcêra d' cor morena (Travadinha)
Guitarra clássica: Pedro Loch
Violino: Denys Stetsenko
6
Porto Santo (Teodoro Silva/Max & Libertino Lopes)
Guitarra clássica/Arranjo: Pedro Loch
Violino: Denys Stetsenko
Voz: Cristina Clara
7
Nem às paredes confesso (Artur Ribeiro/Ferrer Trindade)
Guitarra clássica: Pedro Loch
Violino: Denys Stetsenko
Voz: Cristina Clara
8
Maria tu tens a mania (Aníbal de Nazaré/Fernando de Carvalho)
Vozes: Coro da Universidade Sénior do Porto Santo sob a direção de Nazaré Cunha
Acordeão: Margarida Galvão
9
Que inveja tens tu das rosas (popular alentejano)
Vozes: Cristina Clara & Coro da Universidade Sénior do Porto Santo sob a direção de Nazaré
Cunha
Ukulele: Cristina Clara
Guitarra clássica: Pedro Loch
Violino: Denys Stetsenko
10
Vira do Mondego (Augusto Pinho/Frederico de Brito)
Guitarra clássica: Pedro Loch
Violino: Denys Stetsenko
Voz/tracanholas: Cristina Clara
11
Canção à Escola da Vila (Lucília Sousa/Inês Lapa e João Drummond)
Vozes: Cristina Clara, Coro Infanto-Juvenil da Junta de Freguesia do Porto Santo & Coro da
Universidade Sénior do Porto Santo sob a direção de Nazaré Cunha
Guitarra clássica: Pedro Loch
Violino: Denys Stetsenko
(Segundo momento)
18 de Novembro (Sábado), às 15h
ESCOLA DA VILA
ENTRADA GRATUITA15h
Abertura da Feira de produtos locais com
a Banda Musical da Casa
do
Povo de Nossa Senhora da
Piedade do Porto Santo
16h
“Dulce” performance de Mariana Lemos
“Leve-Leve” inspirado nas danças tradicionais de São Tomé e Príncipe
com os
alunos da turma TRB 12 do Curso Técnico de Restaurante e Bar da Escola Profissional
CELFF,
sob a orientação de Mariana Lemos e Andréa Gomes
16h30
Oficina criação palmito (Vera Menezes)
Demonstração
brinquedos outrora (Luís Rodrigues)
Oficina de Danças tradicionais
(Duarte Mendonça)
17h
Grupo de Folclore do Porto Santo
18h
“Canção à Escola da Vila” pelo Coro Infanto-Juvenil da Junta de Freguesia do Porto Santo e o Coro da Universidade Sénior do Porto Santo (sob a direção de Nazaré Cunha). Com a participação de Denys Stetsenko (violino) e Pedro Loch (guitarra clássica).
A Festa da Escola da Vila do Porto Santo
é o culminar de algumas das atividades, que a Porta33 está a
desenvolver na ilha do Porto Santo, entre as quais as residências da artista visual Mariana Viegas, da bailarina
Mariana Lemos e da cantora Cristina Clara, estabelecendo, numa lógica de capacitação e sustentabilidade dos
recursos locais, a participação comunitária a partir do arquivo vivo da Escola e do seu potencial enquanto
espaço comum de aprendizagem.
Constitui-se como uma narrativa de criação artística focada nas artes visuais, na música e nas artes
performativas contrariando desigualdades e promovendo a emancipação e sinergia entre o popular e o erudito, o
tradicional e o contemporâneo.
O projeto “Escola de Porto Santo”, uma parceria da Porta33 com o Governo Regional da Madeira, o Município do
Porto Santo e o Plano Nacional das Artes, tem vindo a criar na Antiga Escola da Vila um polo de disseminação de
práticas artísticas participativas com impacto educacional na comunidade local. Tem o apoio financeiro da
Secretaria Regional de Turismo e Cultura, do Ministério da Cultura-Direção Geral das Artes e da Câmara Municipal
do Funchal. Conta com os apoios em materiais e serviços da Secretaria Regional de Educação, Ciência e
Tecnologia, da Secretaria Regional das Finanças Gabinete da Administração Pública Regional no Porto Santo, da
Câmara Municipal do Porto Santo, da Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo S.A., da Fundação Centro
Cultural de Belém, do Plano Nacional das Artes e das Tintas CIN.
Biografias
Cristina Clara
Cantora e autora, é natural do Minho a norte de Portugal mas vive em Lisboa, cidade para onde se mudou em 2005. Foi na capital que se dedicou a estudar teatro, voz e canto. Interessa-se sobretudo por explorar os ritmos tradicionais, a poesia popular e a canção urbana de Lisboa e suas contemporâneas de Cabo Verde ou do Brasil. As afinidades entre as sonoridades dos 3 países fascinam-na mas também as diferenças e até os contrastes são a seu ver fonte de inspiração e riqueza. Desde 2020 que se dedicou a explorar instrumentos de percussão étnica tais como adufe, tracanholas e pandeiro quadrado que integra tanto nos seus concertos como nas oficinas. Como cantora lançou o seu disco de estreia -Lua Adversa- em 2021 distribuído pela Sony Music e desde então já atuou em palcos como Fado Café no NOS ALIVE, Há Fado no Cais no Centro Cultural de Belém, o Teatro da Trindade em Lisboa, a Atlantic Music Expo em Cabo Verde, a Casa de Portugal em S. Paulo no Brasil e no Centre Culturèl des Artes Plurièls no Luxemburgo. Nestes últimos concertos partilhou o palco com convidados tais como Maria João (cantora luso-mocambicana), Maria Alice (cantora cabo-verdiana), Marco Mezquida (pianista espanhol) ou o Grupo de Batucadeiras Freirianas. Poetas, músicos e compositores predominantemente portugueses, cabo-verdianos e brasileiros vieram a tornar-se parceiros de navegação, influências muito presentes na identidade artística da cantora. Recentemente Cristina Clara foi convidada para o Festival da Canção RTP 2024.Mariana Lemos
1979/Brasil. Vive e trabalha desde 2004 em Portugal. É bailarina, professora, criadora e mediadora cultural há vinte anos. Apaixonada por colaborações, acredita numa prática artística plural em que os feminismos, a música, a educação e a performance tecem um caminho de experiências que refletem-se na sua biografia de vida e trabalho. Desde 2004 integra a equipa de fundo do c.e.m - centro em movimento, de onde emerge a sua prática artística. Acompanhada por Sofia Neuparth, desenvolve projetos e criações com diferentes faixas etárias e contextos sociais. Licenciada em Dança no ano de 2002 (UNICAMP/BR), Mestre em Metodologias do Ensino da Dança no ano de 2010 (ESD/Lisboa). Foi bolsista da FCG - Fundação Calouste Gulbenkian (2013/15) no Curso de Comunicação das Artes do Corpo na PUC/SP/Brasil. Como performer e bailarina já colaborou com Madalena Victorino (Festival TODOS) e Luís Castro (Karnart). Fez parte do surgimento do Coletivo Lagoa (2017) e acompanhou o nascimento da BAILEIA: projeto de arte-educação de Clara Bevilaqua e Guilherme Calegari. Em 2020 cria a afárá realizações artísticas: produtora cultural dedicada às artes performativas, especialmente nas relações entre música e dança. Faz a ponte entre artistas e projetos que têm na experimentação a sua força motriz. Dançou ao lado de improvisadores como Thiago França, João Valinho, Carla Santana, Yedo Gibson, Rodrigo Brandão, Felipe Zenicola, Mariana Camacho, José Lencastre, Maria da Rocha e Mané Fernandes. Com a violoncelista Raquel Reis cria o dueto Inclinar em 2021. Ao lado de Lysandra Domingues, criou e produziu projetos interdisciplinares com gravação/edição de discos de música experimental, com: Luís Vicente, Luke Stewart, John Dieckmann, Onno Govaert, Rodrigo Amado, Hernâni Faustino, entre outros artistas. Em 2020, a convite de Ana Mira, participa do projeto Coalescer, da PORTA 33. Na continuidade do trabalho junto desta estrutura, atualmente desenvolve o projeto ATRAVESSAR, criando e interagindo artisticamente com a comunidade da ilha do Porto Santo.Mariana Viegas
Lisboa, 1969. Usa a fotografia - enquanto documento do real - na relação com o texto e o tempo - propondo a construção de narrativas que se podem revelar esculturas socias e/ou monumentos pessoais. Expõe na Galeria Monumental em 1988, Bienal de Jovens Criadores 1996, Feira do Livro de Frankfurt, 1999, La Villete, 2003, Cluster e Location1 em Nova Iorque, 2006; Centro de Artes H. Oiticica, Rio de Janeiro, 2007; Kunsthaus Bethanien, Berlim, 2008; Gal. Vera Cortês 2007, Appleton Square, 2010, Fundação Leal Rios, 2019, Lisboa, Fundação de Serralves/com Pedro Costa, 2019, Porto e CAV, Coimbra, 2006 e 2021. O seu trabalho está representado nas seguintes coleções: Novo Banco Photo, Fundação Leal Rios, PLMJ, Instituto do Livro, Troia Design Hotel, Fundação Ilidio Pinho, Museu da Imagem, Duvernois Landscape Studio, Museu de Arte do Rio de Janeiro e coleções privadas. Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian para o Location1 em NY 2006/2007. Projeto apoiado pela DGArtes em 2009. Artista residente na Fundação E. Schiele na R. Checa, 2004, em GlougAir, Berlim, 2008 e pela Cidade de Copenhaga para a Fabrikken for Kunst og Design em 2011. Trabalhou na revista Kapa e colaborou com a Assírio e Alvim, Diário de Notícias e Público e com Marie Claire Pt., Grande Reportagem, Le Monde, Libération, Les Inrockuptibles entre outras. Como fotógrafa de cena trabalhou com a Madragoa/Gemini Films nos filmes de Manoel de Oliveira, João César Monteiro, Pedro Costa, Margarida Gil, Raquel Freire, João Botelho, Sharunas Bartas, Werner Schroeter entre outros. Trabalha num projeto de criação/edição e na criação de um programa de residência artística na Arrábida, com o apoio de DGArtes, na quinta onde vive atualmente. Colabora com a cineasta Inês Oliveira no seu próximo filme documental.
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