MAPEAMENTOS NA ILHA DO PORTO SANTO
Residências para experienciar o lugar
conhecer a comunidade e o seu território
ESCOLA DO PORTO SANTO — 19-22 Setembro 2022

Residências para experienciar o lugar,
conhecer a comunidade e o seu território

A ação da PORTA33 para a ESCOLA DO PORTO SANTO distingue-se por propor um projeto integrador de todas componentes de reativação e revitalização da Antiga Escola, não só do ponto de vista arquitetónico do edificado, mas também por ambicionar reativar o seu papel pedagógico e social no território e na comunidade privilegiando a criação em residência artística e a interação dos criadores convidados com as comunidades portosantenses.
Nos próximos anos, a PORTA33 propõe-se desenvolver várias atividades de natureza educativa, cultural e artística, onde as crianças, jovens, adultos e séniores, possam participar ativamente, maximizando as oportunidades de aprendizagem e de desenvolvimento de competências. Numa programação centrada nas artes plásticas, na arquitetura e em ações de mediação com os públicos, acolhe-se até final de 2022, na Escola do Porto Santo algumas das pessoas que executam as atividades futuras com o objetivo de experienciarem o lugar, conhecerem a comunidade e estruturarem atempadamente as ações programadas para o quadriénio 2023-2026. Ao propor modos de expandir e aprofundar o contacto com práticas artísticas diversificadas através de programas que contribuem para uma apreensão crítica da cultura contemporânea e que estimulam a participação cívica, baseados numa intenção educativa profundamente esclarecida e informada, a PORTA33 mantém a coerência do seu percurso e expande as suas práticas para novos públicos.
Mapeamentos na ilha do Porto Santo estruturam a criação atempada de alguns dos projectos delineados para 2023-2026 que visam evidenciar a relação com o lugar (Porto Santo) e a maneira como sobre ele cuidar e intervir. Os temas que nos propomos desenvolver (sustentabilidade, inclusão, património, acessibilidade, educação), permitirão promover a reflexão, a experimentação e a intervenção na sociedade com projectos de carácter participativos, enquanto possibilidades pedagógicas e comunicacionais que contribuirão não só para captar a participação de novos públicos como também fidelizar o público já estabelecido.
Comprovado o intrínseco valor afetivo para aquela comunidade e reconhecido o valor histórico, arquitetónico e artístico da Antiga Escola Primária da Vila do Porto Santo, classificada de monumento de interesse público por iniciativa da PORTA33 (Portaria nº2/2021/M), pretende-se sistematizar um trabalho (iniciado em 2019), ano da cedência da Escola à PORTA33 pelo Município do Porto Santo, em estreita aproximação à sua comunidade, que integrador de todas as componentes para a revitalização da Antiga Escola ambiciona reativar o seu papel pedagógico e social no território.

Equipe Artística
Biografias


Ana Mira
É professora de movimento na Escola Superior de Teatro e Cinema - Instituto Politécnico de Lisboa e de estética no Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual. Estudou práticas somáticas e dança contemporânea no c.e.m. - centro em movimento, Fórum Dança e outros centros independentes na Europa e Estados Unidos. Completou o seu doutoramento em Filosofia /Estética, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade NOVA de Lisboa (2014) sob orientação do filósofo José Gil, como investigadora visitante no Center for Research in Modern European Philosophy - Kingston University e bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Foi investigadora visitante no departamento de Performance Studies da Tisch School of the Arts - New York University, Movement Research e Lincoln Center for the Performing Arts, em Nova Iorque, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian (2007). Desenvolveu o Program of study and research: dance, sob orientação de Pauline de Groot e Russell Dumas, como bolseira do Departamento de Relações Culturais e Internacionais /Ministério da Cultura (2002). Colabora com o grupo de investigação Arte, Crítica e Experiência Estética do Culturelab no Instituto de Filosofia da Nova (FCSH-UNL). Como membro da associação cultural baldio | Estudos de Performance desenvolveu o projecto “Tomar posição, o político e o lugar: Curso experimental em estudos de performance” (2016). Fez a curadoria e desenvolveu actividades de investigação-criação do projecto “Coalescer, no espaço do corpo em pensamento: Seminário contínuo e colectivo de desenho, dança e filosofia” (2020-2022) com a PORTA33. Na performance de dança, destaca a sua colaboração com os coreógrafos Pauline de Groot, Russell Dumas e Rosemary Butcher e a sua adaptação do solo “At Once” (SPCP/2009), de Deborah Hay. Tem participado em conferências e publicado os seus ensaios de dança e filosofia internacionalmente.

Dora Vicente
(Lisboa,1976). Estudou ballet da Royal Academy of Dance na Escola Norma Croner, fez formação no C.E.M. com diversos professores e o Curso de Dança na Comunidade no Fórum Dança. Licenciou-se em Pintura na FBAUL, completou a Pós-Graduação em Psicopedagogia Perceptiva (Método Danis Bois) e o curso intensivo “Touching Life Within”, leccionado por Danis Bois no Omega Institute, Rhinebeck, Nova Iorque, em 2006, sendo terapeuta e formadora do Método. Tem vindo a desenvolver trabalho criativo com diversas faixas etárias, tanto no contexto escolar, como em museus ou em projectos de intervenção artística e social, onde se incluem as crianças com necessidades especiais.
Em Groninga frequentou as aulas de pesquisa do movimento no Random Collision e criou uma peça com Jaap Kamstra. Em Amesterdão frequentou workshops com as equipas de trabalho de Jan Fabre e Emio Greco, na Henny Jurriens Foundation, trabalhou no Studio Anna Mora e dançou com Kenzo Kusuda.

Joana Braga.
Arquiteta, investigadora e artista intermedial. O seu trabalho artístico articula práticas espaciais, discursivas, visuais e performativas para explorar a experiência estética do espaço e também as suas dimensões culturais, políticas e sociais. Tem experimentado formatos de pesquisa que articulam a experiência corporizada do território, com a montagem e reconfiguração de vestígios nele inscritos, para questionar o espaço social, bem como os discursos, objetos e práticas que o desdobram. A sua atividade tem sido multifacetada, compreendendo a prática artística, a investigação, a curadoria, a escrita e práticas pedagógicas. Da sua prática artística recente destaca os percursos performativos A Cada Passo, uma Constelação (Outubro 2019, reposição 25-26 Setembro 2021), Partituras para Ir (Lisboa, Junho 2019), co-produção do Teatro do Bairro Alto; Cartografia em Movimento e Pantera Cor-de-Rosa, casa-cidade para lá da utopia e da distopia (Lisboa, 2017), co-produção do Teatro Maria Matos; e a curta-metragem Mapa Imaginário (2017), em colaboração com Tânia Moreira David. Recentemente apresentou a exposição colectiva Matéria para Escavação Futura (Trienal de Lisboa, Abril-Maio 2021), co-curadoria com Ana Jara. Joana é membro do colectivo artístico baldio | Estudos de Performance que, desde 2013, tem vindo a criar e alimentar espaços críticos comuns para a investigação académica e artística. Investigadora no DINAMIA’CET (ISCTE-IUL). Mestranda em Estética e Estudos Artísticos (Nova FCSH.) Pós-graduada em Arquitectura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos (ISCTE-IUL) e em Arquitectura Bioclimática e Restauro Ambiental (FA-UL). Licenciada em Arquitectura (FA-UL).

Ricardo Seiça Salgado
Investigador integrado e contratado no CRIA-UC (Centro em Rede de Investigação em Antropologia – Universidade de Coimbra), explora a contaminação entre a etnografia e as metodologias teatrais numa perspetiva de ensaiar ferramentas a colocar ao serviço de investigações-ação por via do que chama de etnoteatro. A sua área de intervenção é a antropologia, a política, as artes performativas e a educação, explorando o domínio da metodologia, do jogo e da resistência. Doutorado em Antropologia no IUL-ISCTE, faz uso das lentes dos estudos de performance. Recentemente começou a lecionar na licenciatura em antropologia e mestrado de estudos artísticos na Universidade de Coimbra.
É autor de vários textos para conferências, revistas especializadas, capítulos em livros, exposições, edições fotográficas, performances teatrais e participou na curadoria de vários eventos científicos e artísticos. Tem várias participações em conferências científicas, não descurando os contributos em eventos de divulgação científica/artística. Recentemente, coorganizou o curso experimental de estudos de performance, “Tomar Posição, o Político e o Lugar”, no baldio | estudos de performance.
Desde 1999, fundador do projecto BUH!, dirigiu e foi ator e performer em várias produções teatrais e performances. Como diretor artístico, investigador-coordenador e performer, desde 1995, fez várias oficinas e trabalha com vários encenadores e artistas de diversas áreas, enveredando recentemente pela realização de performances interdisciplinares, produzidas no seio do projecto BUH!

Catarina Claro
Licenciada em Animação Sociocultural pela Escola Superior de Educação de Beja, mais tarde lançou-se para outros voos e fez ninho em Barcelona, onde cursou o Mestrado em Artes Visuais e Educação, na Faculdade de Belas Artes de Barcelona.
Mediadora Cultural por vocação e missão, tem desenvolvido a sua atividade profissional no âmbito da Educação Artística e Sociocultural como autora e coautora de projetos educativos para públicos diferenciados, junto de instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação EDP. Colabora como Educadora Artística com diversas Câmaras Municipais, Serviços Educativos de Bibliotecas, Museus e Teatros do país. Formadora certificada, deu aulas no Ensino Superior e Profissional. Os seus projetos cobrem e cruzam uma vasta área disciplinar que vai da animação da leitura à expressão corporal e dramática, passando pelas artes visuais.
Em 2016 fez do seu ninho Casa Invisível – Associação Cultural – e voou rumo à ilha da Madeira, onde tem colaborado entre outros, com os Serviços Educativos da PORTA33, da Câmara Municipal do Funchal e do MUDAS – Museu de Arte Contemporânea da Madeira. É Diretora Executiva do Projeto Trégua – Práticas Artísticas para a Reinserção Social, que acontece no Estabelecimento Prisional do Funchal.
Sónia Carvalho
Vive e trabalha em Porto Santo, ingressou no Conservatório – Escola das Artes da Madeira em 1999 e concluiu o Curso de Formação Profissional de Teatro /Interpretação em 2002. Ainda em 2002 iniciou-se como locutora de programas nas Rádios Zarco, Palmeira e Popular, onde realizou reportagens em estúdio e exteriores e coberturas de eventos socioculturais. Concluiu em 2003 o Curso de Formação de Formadores na Lusitanaforma. Participou na Edição de 2006 do FITIJ - Festival Internacional de Teatro para a Infância e Juventude, pelo Grupo de Teatro Desequilíbrios da Arte (Madeira). Ainda enquanto atriz participou nas filmagens de documentários e mini- séries da RTP- Madeira. Na Comissão Organizadora dos 500 anos da Cidade do Funchal foi Formadora de Teatro no Projecto “i” em 2008. Frequentou várias Formações e Workshops: O Corpo e Movimento coordenado pelo Formador Edgar Fernandes da Escola Profissional de Artes do Porto (ESMAI); Gestão, Produção e Direcção de Cena de Espectáculos coordenado pelo Formador Otelo Lapa da Fundação Calouste Gulbenkian. Apresentou Festivais de Música, Dança e Folclore, entre outros, por vários concelhos da Madeira . Exerceu a função de encenadora no Grupo de Teatro Aces no Porto Santo entre?2010 a 2014 e de Produtora de Eventos na Empresa Diálogos & Sonetos, Lda entre 2014 a 2016. Ocupou, no Porto Santo, funções no Museu Casa Colombo e Núcleo Museológico Brum do Canto em 2017 e 2018. É apresentadora do Canal TV Ilhas desde 2016. Desde Novembro de 2022 é Coordenadora da PORTA33 na Escola do Porto Santo.

Carlos Bunga (1976, Porto)
Frequentou a Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha, em Portugal. Atualmente vive e trabalha perto de Barcelona. Bunga usa materiais produzidos em massa, como cartão, fita adesiva e tinta de paredes para produzir instalações site-specific e process-oriented. Emergindo de um diálogo com o espaço arquitetónico existente, estas estruturas efémeras são reminiscentes de maquetas arquitetónicas em tamanho real, ou de abrigos de rua temporários. Através do seu trabalho, Bunga incentiva o espectador a repensar a sua experiência do espaço e da arquitetura enquanto evoca a natureza transitória e frágil das estruturas urbanas. O seu trabalho foi apresentado em exposições coletivas no Artists Space, Nova York (2005); New Museum, Nova York (2007); Museu de Arte Moderna de Varsóvia (2009); Museu Nacional de Arte de Cardiff (2014) e o Guggenheim Bilbao (2016). Bunga participou na Manifesta 5 em San Sebastián (2004); inSite_05 no Museu de Arte de San Diego (2005); 14ª Bienal Internacional de Escultura de Carrara (2010); 29ª Bienal de São Paulo (2010); Artes Mundi 6 em Cardiff (2013); Bienal de Arquitetura de Chicago (2015) e VI Bienal de Gherdënia (2020). Bunga fez exposições individuais em vários museus, incluindo Pérez Art Museum Miami (2009); Pinacoteca do Estado de São Paulo (2010); Museu do Martelo, Los Angeles (2011); Museu Serralves, Porto (2012); Museu Universitário de Arte Contemporânea, Cidade do México (2013); Museu Amparo, Puebla (2014); Museu Haus Konstruktiv, Zurique (2015); Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (2015); MOCA, Detroit (2018); MAAT, Lisboa (2019); MOCA Toronto (2020); Whitechapel, Londres (2020); Secessão, Viena (2021); Schirn Kunsthalle Frankfurt e Palácio de Cristal, MNCARS, Madrid (2022) A próxima exposição da Bunga, em 2023, acontecerá nas Bombas Gens em Valência.

Fernanda Fragateiro
Vive e trabalha em Lisboa. A sua prática envolve uma abordagem arqueológica da história social, política e estética do modernismo através de pesquisas continuadas com material de arquivos, documentos e objetos. Ao operar no campo tridimensional e desafiar a tensão entre escultura e arquitetura, a sua obra potencia a relação com cada lugar, colocando o espectador numa situação performativa. As suas intervenções esculturais e arquitetónicas em espaços inesperados (um mosteiro, um orfanato, uma casa em ruínas) e suas alterações subtis de paisagens existentes revelam histórias enterradas de construção e transformação. Alguns dos seus projetos resultam de colaborações com arquitetos, paisagistas, artistas e performers. A sua obra tem sido exposta em diferentes museus e instituições nacionais e internacionais: Bomba Gens Centre d’Art de Valencia, Galleria Nazionale d’Arte Moderna Contemporânea de Roma, Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso, Museu de Arte Miguel Urrutia (Bogotá), Museu de Arquitetura, Arte e Tecnologia, CaixaForum (Barcelona), Palais des Beaux-Arts de Paris, Carpenter Center for the Visual Arts, Harvard University (Cambridge), The Bronx Museum of the Arts (New York), MUAC (Mexico City), CCB Lisboa, Fundação de Serralves, entre outros. A sua obra está representada em várias colecções: Coleção de Arte Contemporânea do Estado, Portugal; Fundació Per Amor a l’Art, Valencia; Per The Ella Fontanals Cisneros Collection, Miami; Fundación Neme, Bogotá; Fundação de Serralves; Fundação EDP; Fundação Calouste Gulbenkian; António Cachola Collection; Berardo Museum Collection,; Caixa Geral de Depósitos; Centro Galego de Arte Contemporanea; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía; Marcelino Botín Foundation; La Caixa, Barcelona; Fundación Helga de Alvear. A artista é representada por Galeria Elba Benitez (Madrid), José Bienvenu Gallery (NewYork), Galeria Filomena Soares (Lisboa) e Irène Laub Gallery (Bruxelas).

Nicolás Paris
Nasceu em Bogotá, Colômbia, em 1977. O trabalho de Nicolás Paris está intimamente ligado a questões de aprendizagem coletiva. O seu método de trabalho, baseado principalmente no diálogo, na arquitetura incompleta e no ato de desenhar e cultivar, procura construir ambientes de troca, produção de reflexões e novas formas de estar juntos. No início de 2017 fundou o Instituto de Aprendizagem Radical (InPAR): um local para mobilizar processos colaborativos e facilitar a ativação de grupos de estudos. Entre as suas exposições individuais incluem-se as realizadas nas instituições Govett-Brewster Art Gallery, New Plymouth, Aotearoa / Nova Zelândia. (2019); CaixaForum, Barcelona, Espanha (2017); Petricor, NC Arte, Bogotá, Colômbia (2016); Museu Coleção Berardo, Lisboa, Portugal (2015-2016); Kadist Art Foundation, Paris, França (2013); Museo Universitario Arte contemporâneo, Cidade do México, México (2012); entre outras. Também desenvolveu projetos para a XII Bienal de Havana, I Bienal de Arquitetura de Chicago, XXX Bienal de São Paulo, IX Bienal de Xangai, II Trienal Novo Museu, XI Bienal de Lyon, LIV Bienal de Veneza e VII Bienal do Mercosul . Participou nas residências: Fundação Kadist Paris; FAAP / 30ª Bienal de São Paulo; Museu como Residência Hub – Segunda Trienal do Novo Museu; Programa de Residência "Artistas Disponíveis" - 7ª Bienal do MERCOSUL. A sua obra integra coleções públicas e privadas como: MUSAC, León; Coleção Jumex, Cidade do México; Tate Modern, Londres; MoMA, Nova Iorque; La Caixa, Barcelona; Banco da República, Bogotá; Thyssen-Bornemisza Art Contemporary (TBA21), Viena; entre outras.

Jordi Ferreiro (Barcelona 1982)
É artista e educador. O seu trabalho explora o conceito de mediação institucional e como a arte pode ser uma ferramenta para intervir nos espaços burocráticos responsáveis pela administração do conhecimento, para construir o que entendemos por cultura e regular a nossa forma de compreender o mundo.
Partindo do seu interesse pelas pedagogias experimentais e pelo trabalho site-specific, Ferreiro utiliza instalações, performances e formatos educativos estabelecidos (visitas guiadas, audioguias, etc.) para criar “estados de exceção” dentro das instituições culturais com a intenção de testar novas infraestruturas e modelos de governança.
Com base nestas premissas, Ferreiro desenvolveu projetos nas seguintes instituições internacionais: Z33 (Bélgica), Zacheta Gallery (Polónia), Museo del Oro (Bogotá), Lugar a Dudas (Cali), Valand Academy (Gotemburgo), Museo Cerrillos ( Chile), Gaîté Lyrique (França) e TEOR/ética (Costa Rica). Também trabalhou em inúmeras instituições em Espanha, como i MACBA, Museu Nacional d'Art de Catalunya, Matadero, La Casa Encendida, Museo Thyssen Bornemisza e Centre d'Art Fabra i Coats, entre outros.